Os
executivos responderão por peculato e lavagem de dinheiro. Seis são da
empreiteira Mendes Júnior e dois da OAS.
O
Ministério Público Federal (MPF) denunciou criminalmente oito executivos
ligados ou que já pertenceram aos quadros das empreiteiras Mendes Júnior e OAS
sob a acusação de desvio de dinheiro da obra da Avenida Água Espraiada, hoje
rebatizada de Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista. O
crime teria acontecido durante a gestão do ex-prefeito Paulo Maluf (1993/1996).
Segundo a denúncia, parte dos recursos foi enviada para contas em paraísos
fiscais em favor de Maluf.
Os
executivos são acusados de peculato e lavagem de dinheiro. Seis são da Mendes
Júnior: Jesus Murillo Valle Mendes, diretor presidente do grupo, Jefferson
Eustáquio, diretor superintendente, Angelo Marcos de Lima Cota, diretor
administrativo, Sidney Silveira Lobo da Silva Lima, diretor regional, Joel
Guedes Fernandes e Rosana de Faria Oliveira.
Outros
dois denunciados são da OAS: Carlos Manoel Politano Laranjeira, diretor
financeiro da holding OAS Participações, entre 1993 e 2000, e José Adelmário
Pinheiro Filho, diretor superintendente e administrador da Construtora OAS
naquele período. Também são acusados dois nomes da cúpula da antiga Emurb
(Empresa Municipal de Urbanização): Fernando Kurkdjibachian e Célio Bernardes.
Maluf não
está entre os denunciados porque contra ele já corre uma ação penal sobre o
caso no Supremo Tribunal Federal (STF). Maluf é citado na denúncia criminal,
porém, como beneficiário de verbas desviadas dos cofres públicos.
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