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Bom dia

O frio está de volta. Como tudo está mudado, o veranico de maio, este ano, aconteceu em julho. Aliás, todo mundo tem uma explicação para as mudanças climáticas no mundo. Aquecimento global, aumento da camada de ozônio, agressão ao meio ambiente e muitas outras. A verdade é que, visivelmente, muita coisa mudou. O negócio, então, é acostumar e enfrentar o inverno no verão e o verão no inverno. Fazer o que?

Hoje quero convidar a todos para começar o dia com uma música que tem um espaço certo e permanente entre todos os apreciadores das coisas boas. Numa interpretação magistral da ucraniana Valentina Lisitsa, a imortal Ave Maria de Schubert. Que todos tenham um bom dia!

Adiada votação de novas regras da aposentadoria

O governo desistiu de votar no próximo mês as mudanças nas regras de aposentadoria, conforme havia anunciado o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. "Havia a intenção do presidente da Câmara (Marcos Maia) de votar em agosto, mas em função do calendário de medidas provisórias não foi possível avançar nas negociações com o Congresso. Então não há mais previsão de quando será isso", disse nesta quarta-feira o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim.

Apesar do problema de calendário citado pelo secretário, ele admitiu que o Executivo também não fechou uma proposta única sobre as mudanças. Além da Previdência, também se debruçam sobre as novas medidas os ministérios da Fazenda e do Planejamento. "O governo ainda não chegou a um estudo único", admitiu.

O secretário salientou que, nos moldes de hoje, o sistema previdenciário brasileiro é muito parecido com o grego, um dos estopins da crise naquele país. Questionado por jornalistas se o Brasil poderia se tornar a próxima Grécia em razão dessa semelhança, Rolim apenas comentou: "este é um ponto".

Rolim, assim como o ministro da Pasta, Garibaldi Alves Filho, defende o fim do fator previdenciário. "As pessoas se aposentam cedo, mas com um corte brutal do fator, que corta 31% do benefício. Não dá para imaginar que é viável as pessoas se aposentarem em média com 54 anos. Em nenhum lugar do mundo isso se sustenta", argumentou.

O secretário continuou sua alegação acrescentando que as pessoas se aposentam jovens no Brasil, mas continuam trabalhando. "Naquele momento, é um adicional de renda, por isso aceita um corte de 31% em média. Para muita gente é maior de 50%. Quando chega a velhice ele vai viver com benefício que foi fortemente reduzido", disse. "Reconhecemos que o valor da aposentadoria é baixo em função do fator. Ele tem papel importante no equilíbrio financeiro, mas no sentido de política previdenciária ele é ruim, porque na hora que a pessoa mais precisa ele é baixo."

Agência Estado

Fortunati visita obras do Araújo Vianna

Casa de espetáculos será reaberta até o final do ano

Na tarde desta quarta-feira, 25, o prefeito José Fortunati, acompanhado do secretário municipal da Cultura, Sergius Gonzaga, verificou as obras de reforma do Auditório Araujo Vianna, localizado no Parque da Redenção. A visita ao auditório foi acompanhada pelo arquiteto responsável pelo projeto, Moacyr Moojen Marque, pelo  coordenador geral do processo de reforma pela Opus, Carlos Caramez, e pela gerente operacional da produtora , Valesca Athaides.

“O auditório, que por muitos anos ficou fechado, por condições técnicas, será reaberto até o final do ano. O Araújo Vianna está passando por uma reestruturação complexa e grandiosa para tornar-se a maior casa de espetáculo do nosso Estado”, afirmou Fortunati.

Conforme Caramez, questões técnicas atrasaram as obras, mas a equipe trabalha em ritmo intenso para a inauguração do espaço que passa por reforma interna (palco e cadeiras, assim como banheiros, camarins e áreas de apoio) e externa, além da cobertura acusticamente tratada para evitar transtornos aos moradores e melhorias no entorno do auditório. “Todos temos o interesse de oferecer um excelente e sofisticado espaço de arte e cultura para a cidade”, ressaltou.

Foto: Cristine Rochol/PMPA

Advogados querem adiar o mensalão

A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, recebeu nesta quarta-feira (25) um pedido de cinco advogados de São Paulo para adiar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles defendem que o período eleitoral é “inoportuno” para a Corte fazer uma análise desse porte e solicitam que a ministra interceda por eles junto aos seus colegas do STF. “O desequilíbrio, em desfavor dos partidos envolvidos, é evidente”, justificaram na petição. “Tem-se o pior dos mundos: a judicialização da política e a politização do julgamento”, completa o texto. Para eles, se o julgamento começar no dia marcado (2 de agosto) haverá uma perda de democracia, “com a realização de uma eleição desequilibrada”. “Perde a República, com o sacrifício dos direitos dos acusados ao devido processo legal”, afirmaram. Os cinco advogados são: Marcelo Figueiredo, Marco Aurélio de Carvalho, Gabriela Shizue Soares de Araújo, Fábio Roberto Gaspar e Ernesto Tzulrinik.

Cachoeira faz declaração de amor

Interrogado esta tarde na Justiça Federal em Goiânia, Carlinhos Cachoeira fez piadas e declarações de amor à noiva, Andressa Mendonça, que acompanha as audiências. Mas se negou a responder as perguntas feitas pelo juiz Alderico Rocha Santos, responsável pela ação penal da operação Monte Carlo.

Perguntado pelo juiz se é casado ou solteiro, Cachoeira respondeu: "Essa é uma pergunta difícil", e olhou para a Andressa, provocando risadas no auditório onde ocorre a audiência, lotado com a presença de familiares, jornalistas e outros interessados. "É só o Ministério Público me liberar. No primeiro dia, tá?", disse, novamente, sorrindo e virando de costas para ver a noiva, sentada na plateia, do lado esquerdo.

Depois ele se negou a responder a todas as outras perguntas relacionadas ao processo, como se conhecia testemunhas e réus, se explorava jogos ilegais e se tinha conhecimento do oferecimento de vantagens a agentes públicos. "Gostaria de fazer um bom debate com o Ministério Público, com todo mundo, mas devido à fase processual que houve hoje, melhor não falar nada", disse Cachoeira.

Antes do interrogatório, o juiz negou diversos pedidos dos advogados de defesa para adiar os depoimentos dos réus. No final, Cachoeira aproveitou para fazer uma declaração pública de amor à noiva: "O sofrimento é muito grande e esta é a oportunidade de falar alguma coisa. Ela me deu nova vida. Eu te amo, tá?". Andressa respondeu do auditório: "Eu também te amo". O interrogatório foi encerrado. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro por supostamente comandar uma rede ilegal de jogos em Goiás.