quarta-feira, 6 de junho de 2012

Vendendo ilusões e cobrando caro
A Assembléia Legislativa aprovou dois dos projetos encaminhados, em regime de urgência, é claro, pelo governador Tarso Genro (PT) que atacam o bolso dos funcionários civis e militares do RS e o contribuinte em geral.
Antes de falar sobre o aumento da contribuição previdenciária e das taxas do Detran, gostaria de analisar o que acontece no período em que os candidatos se apresentam para disputar a vaga, por exemplo, de governador. São discursos inflamados, comícios repletos de pessoas, viagens por todo o Estado e promessas, um monte de promessas que, invariavelmente, não são cumpridas. Mas o que mais me chama a atenção, é o que os candidatos não falam durante a campanha. Ou alguém me prova que ouviu o senhor Tarso Genro, hoje governador do RS, ou qualquer outro, avisar durante um de seus discursos de campanha que aumentaria a contribuição previdenciária dos servidores públicos? Alguém ouviu o candidato do PT, ou qualquer outro, declarar que, se eleito, aumentaria as taxas do Detran? Duvido. Se algum candidato tivesse a coragem de afirmar na campanha que, se eleito, aumentaria impostos, contribuições ou taxas, certamente teria pouquíssimos votos. O melhor mesmo,é o que parece, é vender ilusões e cobrar bem caro, depois.

Os aumentos aprovados em regime de urgência
Matéria publicada aqui,informa sobre o primeiro projeto aprovado na tarde de ontem (5) pelos deputados e que aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 13,5%. Foram 29 votos favoráveis (eram necessários 28) e 24 contra, o que significa que até mesmo deputados da base aliada votaram contra o aumento. “Mesmo que o aumento não resolva a questão da Previdência, é um primeiro passo”, declarou o líder do governo, deputado Valdeci Oliveira (PT), único a defender o projeto na tribuna, o que lhe valeu muitas vaias de servidores que ocupavam as galerias. O reajuste significa um aumento de R$ 200 milhões anuais na arrecadação estadual.
Os servidores já anunciaram que devem recorrer à Justiça contra o aumento aprovado. No ano passado, proposta aprovada pela Assembléia que elevava o índice de 11% para 14%, foi considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.

O segundo projeto do pacotão, também aprovado com votos contrários da base aliada, reajusta algumas taxas cobradas pelo Detran. Foram 29 votos contra 22. Entre as taxas que terão elevação de preços, estão a expedição de Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado do registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). Como aumento aprovado ontem (5) o proprietário de um automóvel popular que custa em torno de R$ 25 mil, que paga hoje R$ 985,40 de IPVA, vistoria, CRV, CRLV e DPVAT, passa a pagar R$ 1.059,97

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