R$ 140 mil de multa para
metroviários
Por
descumprir a decisão judicial que determinou o funcionamento em dois horários,
das 5h30min às 8h30min e das 17h30min às 20h30min, o Sindicato dos
Trabalhadores em Empresa de Transporte Metroviário e Conexas (Sindimetrô)
deverá pagar multa de R$ 140 mil. A procuradora regional do trabalho, Beatriz
Junqueira Fialho, lamentou o não cumprimento da decisão judicial e vai cobrar a
multa prevista, ou seja, R$ 70 mil por horário não cumprido. A direção do
Sindicato disse que está ciente da multa e que vai pagar as multas.
Se
os metroviários decidirem entrar em greve por tempo indeterminado, “o Sindimetrô
deve notificar a população e a direção da Trensurb com antecedência de 72
horas”, explicou a procuradora. Ela advertiu que “mesmo durante a paralisação,
os metroviários devem manter o funcionamento parcial dos trens”.
Na
manhã de hoje (21) foram muitos os transtornos causados pela paralisação dos
trens. Grandes filas se formaram nos pontos de parada dos ônibus da região
Metropolitana. Na BR 116 o congestionamento atingiu cerca de 7 quilômetros e
lentidão de Sapucaia do Sul até a freeway. A situação começou a voltar ao
normal por volta de 9 horas.
Prefeitura reforça atendimento
Em
virtude da greve dos funcionários da Trensurb, a Empresa Pública de Transporte
e Circulação (EPTC) reforçou o efetivo com 250 agentes, dispostos em pontos
estratégicos como saídas e entradas da Capital.
Os
ônibus que atendem as estações Anchieta, Aeroporto, Farrapos e São Pedro foram reforçados
com viagens extras desde as primeiras viagens, às 5h. Uma linha especial, a
LTR8 – Greve Geral Trensurb-Carris, foi ativada para atender aos usuários das
estações Aeroporto e Farrapos, em direção ao Centro Histórico.
O
mesmo esquema será mantido nos horários de pico da tarde.
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