quarta-feira, 23 de maio de 2012

STJ mantém prisão preventiva de Cachoeira 
Por 3 votos a 1, a 5ª Turma do STJ negou o habeas corpus ajuizado pela defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira. Na sessão realizada na semana passada, a maioria já havia rejeitado o pedido, mas o último desembargador  a votar, Adilson Macabu, pediu vista e confirmou sua divergência na sessão desta terça feira. Marcio Thomaz Bastos, advogado de Cachoeira, anunciou que vai recorrer da decisão ao STF.
Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro e responde a inquérito no STJ sob a acusação de formação de quadrilha para a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, contrabando, peculato, prevaricação e violação de sigilo, visando assegurar a exploração ilegal de máquinas eletrônicas de jogos, bingos de cartelas e jogo do bicho em Goiás e no Distrito Federal.
Fotos: G1



Fantasmas no gabinete do presidente da CPI

Fantasmas no gabinete do presidente da CPI
Trabalha no gabinete do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a coautora de “Ai, se eu te pego”, sucesso de Michel Teló. Maria Eduarda (20) foi contratada em fevereiro de 2011 como assistente parlamentar pelo pai, jornalista Adelson Barbosa para realizar trabalhos que ele e outro jornalista deveriam fazer. O jornalista disse que a contratação da filha foi sugestão do próprio senador que é presidente da CPMI do Cachoeira. Vital do Rego disse que não sabe quem é Maria Eduarda.
Funcionário do Correio da Paraíba, Barbosa contou que o senador não poderia nomear três pessoas, ele e mais dois jornalistas. “Ele sugeriu colocar uma pessoa e a gente divide o salário”, explicou. “Minha filha é estudante e sugeri que fosse no nome dela”, justificou Barbosa. 
Maria Eduarda recebe salário de R$ 3.450 e está dispensada de comprovar presença. Vital do Rego emprega ainda a filha do ex-governador peemedebista José Maranhão, a mãe do deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), uma prima do ex-senador Ney Suassuna, uma cunhada de seu primeiro suplente, Raimundo Lira e a mulher de Carlos Magno, coordenador de comunicação de sua campanha em 2010. Os salários variam entre R$2 a R$ 12,8 mil.



CPI pode quebrar sigilo da Delta nacional

Informações colhidas com a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Cláudio Abreu, ex-diretor da empresa Delta no Centro-Oeste, levam o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-SP) a acreditar que existam indícios de envio de dinheiro a “laranjas” do contraventor Carlinhos Cachoeira e a empresas  ligadas à organização criminosa do bicheiro.
"As contas da Delta nacional movimentadas por Claudio Abreu foram instrumentos de transferência de dinheiro para empresas laranjas ou ligadas à organização criminosa. Esse é um indício forte”, disse o relator da CPI. Para o parlamentar, como Abreu tinha uma procuração da matriz da Delta para movimentar contas da empresa, as evidências apontam que os diretores da matriz da empreiteira eram coniventes com a ligação entre Claudio Abreu e Carlinhos Cachoeira.
"Há um indício contundente e forte de que, de alguma forma, diretores nacionais da Delta tinham conhecimento do envolvimento de Claudio Abreu com o contraventor”, comentou Cunha. “Como se identificou que a Delta nacional autorizou que Claudio Abreu movimentasse contas através de procuração, há um indício forte de que toda a diretoria e a presidência da Delta tinha ciência e consentiu com esse movimento de Claudio Abreu”, disse Cunha.
Por conta das evidências de cumplicidade da Delta nacional com o esquema do contraventor goiano, o relator da CPI acredita haver uma “forte probabilidade” de o sigilo de toda a empreiteira ser quebrado na próxima reunião administrativa do colegiado, no dia 5 de junho. “Aumentam os indícios e a probabilidade de nós quebrarmos o sigilo da Delta nacional”



Crucifixos não voltam
Foi mantida pelo Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a decisão de retirar das paredes dos prédios da Justiça gaúcha, crucifixos e símbolos religiosos. O Conselho recebeu pessoas de várias entidades, inclusive da Associação de Juristas Católicos do RS, durante a reunião.
Para tomar a decisão, o Conselho se baseou no artigo 47, que diz: “Do julgamento dos recursos das decisões do Presidente, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral da Justiça encaminhadas à apreciação do Conselho, não caberá novo recurso ou novo pedido de reconsideração”.
Os crucifixos foram retirados  atendendo pedido feito pela  Liga Brasileira de Lésbicas e outras entidades sociais, acatado por unanimidade dia 6 de março na primeira sessão do ano do Conselho da Magistratura do TJRS.

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