terça-feira, 25 de agosto de 2020

 

Argentina prova que não há nada de ruim que não possa piorar

J. R. Guzzo

Quando as coisas parecem estar indo mal no Brasil, e em geral é assim que elas parecem na maior parte do tempo, sempre é um consolo olhar um pouco para Argentina. Raramente ali, o governo deixa de lado alguma chance para errar – e o resultado é que eles estão sempre piorando o que já é o pior. 

Justo agora, com o país metido na crise sem tamanho que o coronavírus trouxe para o continente e para o mundo em geral, o presidente da República e as forças políticas a quem serve decidiram estatizar, para efeitos práticos, os serviços de internet, telefonia celular e televisão paga. É a Argentina querendo ficar igual à Venezuela, Cuba e outros paraísos da igualdade.

Oficialmente não foi utilizada a palavra “estatização”, mas é disso que se trata na vida real. O governo declarou que a internet, o celular e a TV a cabo são “serviços públicos essenciais”, cujo acesso deve ser garantido para “todos e para todas” – bem, só por esse “todas” já dá para se sentir muito bem para onde está indo a procissão. O centro da questão é simples: a partir de agora, é o Estado quem realmente manda em toda essa área. Para começo de conversa, já congelaram as tarifas “até o fim do ano”. 

Num país que acumulou quase 16% de inflação apenas nos sete primeiros meses de 2020, não é preciso ser nenhum Prêmio Nobel de Economia para ver o que o peronismo de novo reinante na Argentina vai fazer com a comunicação eletrônica. Operar com prejuízo permanente e sem limites é prerrogativa exclusiva do Estado. 

A decisão vai exatamente na mesma direção do resto: confisco fiscal nas exportações, taxação dos produtos agrícolas como se fossem artigos de luxo, tabelamento de preços, 330 bilhões de dólares de dívida externa, confusão com o FMI, calote à vista. 

Lembram-se do Brasil de 30 ou 40 anos atrás, com “as missões do FMI”, os “empréstimos-ponte”, os clubes de credores e outras maravilhas? Pois é. A Argentina continua nessa mesma balada, convencida de que quanto pior a situação, mais o Estado deve se meter em tudo. A estatização da internet e do celular não tem nada a ver, é claro, com garantir “acesso” à coisa nenhuma; destina-se unicamente a aumentar o poder dos que controlam a máquina pública. 

A maioria dos argentinos acha que assim é melhor. Não há, desse jeito, nenhuma possibilidade de esperar algo diferente. É cada vez mais do mesmo.

Bolsonaro se curou da Covid. Todo mundo merecia ter sido tratado como ele

Alexandre Garcia

Os partidos Rede, PSB e Podemos entraram com um pedido no Supremo Tribunal Federal para tentar impedir a circulação da nota de R$ 200 que vai ser lançada no final deste mês. 

Mas a Constituição diz que é competência da União a emissão de moeda. Mais adiante, o artigo 164 afirma que a emissão de moeda é uma decisão exclusiva do Banco Central. Ou seja, se qualquer partido político quiser interferir nisso terá que mudar a Constituição. 

Estão fazendo esse pedido ao STF por quê? Para que a Corte interfira novamente no Poder Executivo? Esses partidos não conseguem ganhar no plenário do Congresso e recorrem ao Supremo, mas isso está atrapalhando o governo. Eles ficam o dia inteiro apelando ao STF. 

A alegação para o pedido é que a nota de R$ 200 pode facilitar a lavagem de dinheiro. Mas existem outros facilitadores, como a transferência bancária no exterior, barras de ouro e até obras de arte. 

Cloroquina salvou vidas

Um grupo de 100 médicos, que representam cerca de 10 mil médicos, foi ao Palácio do Planalto para afirmar que todas as experiências que eles fizeram com hidroxicloroquina deu certo. Salvou vidas. 

Não sabemos quantas milhares de vidas foram salvas com esse medicamento e o pior, quantas vidas foram perdidas por não ter sido usado esse remédio. Foi feito um minuto de silêncio a essas pessoas. 

O nível de evidência da cloroquina atingiu o nível 2A, ou seja, o remédio está perto de alcançar o mais alto nível de segurança. O pior é o 5D e o melhor, o 1A. Os médicos ressaltaram que esse é um tratamento barato e que dá resultado.

Houve depoimentos muito marcantes. Um deles, de uma médica de Porto Seguro (BA) que estava sem o medicamento para aplicar nos pacientes. Em 55 mil tratamentos em Belém (PA) não houve um caso de arritmia cardíaca, segundo essa médica. 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem 65 anos, testou positivo para coronavírus, tratou-se com hidroxicloroquina e praticamente não teve os sintomas da doença durante o processo de recuperação.O porta voz desses médicos, o doutor Luciano Dias Azevedo, de Campinas (SP), fez a seguinte pergunta: “Quem não gostaria de ser tratado como um presidente da República? E por que não são assim tratados todos os brasileiros?”


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