Saque-aniversário do FGTS
começa a ser pago pela Caixa
A Caixa Econômica Federal
inicia nesta quarta-feira (1°) o pagamento do saque-aniversário do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores nascidos em janeiro e
fevereiro que aderiram à modalidade (veja como funciona). É permitida a
retirada de parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do fundo a cada
ano, no mês de aniversário, em troca de não receber parte do que tem direito em
caso de demissão sem justa causa. O valor a ser sacado varia de 50% do saldo
sem parcela adicional, para contas de até R$ 500, a 5% do saldo e adicional de
R$ 2,9 mil para contas com mais de R$ 20 mil. O resgate pode ser feito por
meio do aplicativo FGTS por causa da pandemia de coronavírus (veja como fazer).
Congresso reduz prazo de
tramitação
de MPs durante pandemia
Um ato do Congresso
publicado nesta quarta-feira (1º) de abril reduz o prazo de tramitação de
medidas provisórias durante a pandemia do novo coronavírus. A publicação prevê
que no período as medidas provisórias deixam de passar por comissão mista antes
de seguir para votação nos plenários da Câmara e do Senado, alterando o rito
tradicional. O prazo para aprovação da medida provisória editada pelo
presidente da República cai de 120 dias para 16 dias. A Câmara deve analisar a
proposta até o nono dia, enquanto o Senado tem prazo até décimo quarto dia
depois da publicação no Diário Oficial.
Bolsonaro “baixa tom” em
pronunciamento
e Mandetta, Moro e Guedes alinham discurso
Na noite desta terça-feira
(31), o presidente Jair Bolsonaro fez um novo pronunciamento sobre a pandemia
de coronavírus.
O chefe do executivo
lembrou as medidas econômicas (como o voucher de R$ 600 reais a trabalhadores
informais, que ainda aguarda sanção presidencial) e defendeu a utilização de
cloroquina e hidroxicloroquina, medicamentos que vêm apresentado bons
resultados - e que o Ministério da Saúde garantiu que não haverá falta. O
presidente também prometeu adiamento em reajustes em medicamentos por 60 dias.
Além de reforçar medidas
já anunciadas, Bolsonaro novamente citou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom
Gheybresus, ao defender a manutenção da força de trabalho. Mas baixou o tom:
reconheceu a pandemia como o “maior desafio da nossa geração”. Contudo, ele foi
alvo de panelaços por todo o Brasil. De Brasília, o correspondente Olavo Soares
traz um resumo completo da nova visão do presidente sobre Covid-19.
Discurso
alinhado
Em entrevista coletiva na
tarde desta terça (31), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi
acompanhado pelos ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Paulo
Guedes (Economia) e general Braga Netto (Casa Civil).
Em um resumo da coletiva, os
números da Covid-19 no Brasil foram atualizados e todos os ministros presentes
defenderam o isolamento. Paulo Guedes disse que a MP que vai permitir redução e
suspensão de salário está para sair, afirmou que o ‘orçamento de guerra’ contra
o coronavírus já chega a 2,6% do PIB e garantiu que o auxílio a informais é
similar ao voucher norte-americano, mas pediu paciência quanto à liberação. Já
Moro prorrogou o fechamento da fronteira com a Venezuela e apelou a juízes para
“ponderarem solturas”."
Senado vota na sexta
projeto que
reorganiza contratos durante pandemia
Líderes
do Senado fecharam acordo para votar, na próxima sexta-feira (3) uma
proposta que flexibiliza regras contratuais durante a pandemia do novo
coronavírus no país. Um dos itens da proposta suspende os despejos de imóveis
até 31 de dezembro de 2020. A proposta, porém, não libera os inquilinos de
pagar os aluguéis, que poderão ser renegociados em caso de perda de renda por
desemprego. É possível ainda o locador retomar o imóvel para uso próprio ou de
seus familiares. O projeto foi apresentado pelo vice-presidente do Senado,
Antonio Anastasia (PSD-MG), e será relatado pela senadora Simone Tebet
(MDB-MS). Se aprovado, ainda terá de passar pela Câmara dos Deputados e por
aval do presidente Jair Bolsonaro. Além de suspender os despejos, o texto
estabelece que a prisão por dívida alimentício será cumprida exclusivamente na
modalidade domiciliar, e não em presídios.
Ainda com o projeto, os
prazos prescricionais e decadenciais ficam suspensos até 30 de outubro deste
ano. Os efeitos da pandemia, na prática, vão se equivaler ao "caso
fortuito ou de força maior", sem alcançar obrigações vencidas antes do
reconhecimento da pandemia.
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