Contraprova confirma
primeiro caso de
coronavírus no Brasil, dizem jornais
Contraprova realizada no
Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, confirmou o primeiro caso de coronavírus
no Brasil, apuraram os jornais "Folha de S.Paulo" e "O Estado de
S. Paulo". A informação ainda não foi confirmada pelo governo. O paciente
foi atendido na segunda-feira (24) no Hospital Israelita Albert Einstein, e o
resultado positivo do primeiro teste foi divulgado na terça (25) pelo
Ministério da Saúde.
O homem, de 61 anos,
esteve a trabalho na Itália – que teve uma explosão de casos nos últimos dias –
entre os dias 9 e 21 de fevereiro. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
e o secretário da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, devem
conceder entrevista juntos às 11h desta quarta (26) em Brasília.
Anvisa busca passageiros
que voaram
com brasileiro contaminado
A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) quer ter acesso à lista de passageiros e
tripulantes do voo que trouxe da Itália o brasileiro que teve resultado
positivo para o coronavírus. Os nomes serão repassados ao Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). Jornais afirmam que a contraprova
confirma o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Nesta quarta, o ministro da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o secretário da Saúde de São Paulo, José
Henrique Germann Ferreira, devem conceder entrevista em Brasília.
Há mais novos casos fora
da China do que no país
Pela primeira vez, o
número de novos casos diários de coronavírus relatados de infecção pelo
Covid-19 fora da China, 427, por 37 diferentes nações, excedeu o de
notificações do país que é o epicentro da doença –foram 411 chineses que
adquiriram a infecção, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta
quarta-feira (26).
O número de infecções
chegou a 80.988 e não há tratamento efetivo para a doença até agora, mas não há
necessidade de pânico por causa da epidemia de coronavírus, disse, nesta
quarta-feira (26), Hans Kluge, diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Não há necessidade de
pânico”, ele disse em uma coletiva de imprensa em Roma. A taxa de mortalidade é
de cerca de 2%, afirmou Kluge. Na China, onde estão 96,5% dos casos no mundo,
agora ela é ainda menor, de 1%, salientou.
“Lembrem-se que quatro de
cada cinco pacientes têm sintomas leves e se recuperam”, afirmou.
Oposição convoca reunião
após suposta convocação
de Bolsonaro para ato contra o Congresso
O líder da oposição na
Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), propôs uma reunião de emergência
com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP), e líderes de outros partidos para decidir o que fazer diante da notícia
de que o presidente Jair Bolsonaro teria, supostamente, enviado uma mensagem de
WhatsApp para convocar aliados para ato contra o Congresso, marcado para o dia
15 de março.
"Temos que parar
Bolsonaro! Basta! As forças democráticas deste País têm que se unir agora. Já!
É inadiável uma reunião de forças contra esse poder autoritário. Ou defendemos
a democracia agora ou não teremos mais nada para defender em breve", disse
Molon.
"Ao não encontrar
soluções para o País, ao se sentir sozinho, isolado e frágil, Bolsonaro apela
ao que todos temíamos: a um ato autoritário contra a própria democracia. Não dá
mais. Esses absurdos, exageros e atropelos têm que parar agora".
Damares abandona reunião
da ONU em protesto contra a Venezuela
A Ministra da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, abandonou uma reunião do
Conselho de Direitos Humanos da ONU nessa terça-feira, 25, em um ato de
protesto contra o regime da Venezuela. A 'retirada' aconteceu durante o
discurso da delegação venezuelana em Genebra, na Suíça.
No dia do protesto, a
delegação brasileira entrou na reunião momentos antes do discurso do
venezuelano Jorge Arreaza. Logo após o início do discurso do representante de
Nicolás Maduro, a ministra e a equipe que a acompanhava se retiraram do
recinto.
Na segunda-feira, 24, a
ministra já havia criticado "as persistentes e sérias violações de
direitos humanos cometidas na Venezuela" durante o seu discurso oficial.
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