Relações entre Al Capone e
os bandidos que escolhemos
Neste dia 17 de janeiro,
aniversário de Al Capone, eu começo falando de banditismo aqui no Brasil.
Daqueles bandidos que nós escolhemos com o voto. A Lava Jato continua
trabalhando e continua denunciando gente que meteu a mão em dinheiro de empresa
que é do povo brasileiro, no caso a Petrobras.
Na quinta-feira (16) a
equipe da Lava Jato denunciou Paulo Salvador, da editora gráfica Atitude,
porque ele falsificava contratos para justificar negócios e prestações de
serviços que não existiam.
Ele repassava, a pedido do
tesoureiro do PT João Vaccari Neto, dinheiro para o PT e para o diretor da
Petrobras, Renato Duque, que foi posto na diretoria por José Dirceu. No caso,
foram R$ 2,4 milhões, segundo a denúncia.
Esse valor era parte de um
total de R$ 66 milhões em propinas envolvendo a estatal e o Grupo Setal Óleo e
Gás. É um bom dia para a gente falar nisso, o aniversário do bandido mais
notório dos Estados Unidos.
Aqui no Brasil só a força
dada pelo presidente da República à polícia ostensiva, Rodoviária e Judiciária fez
com que os homicídios caíssem em 21,4% em 2019. A gente tem essa confirmação
agora.
Nunca, em lugar nenhum do
mundo, houve uma queda tão grande de homicídios de um ano para o outro, em
qualquer campanha contra homicídios. Os estupros caíram 6,4%, o latrocínio
(assalto com morte) caiu 22% e o furto de veículos caiu 12,2%.
Não conseguiram mudar bem
a lei porque mexeram no pacote anticrime do ex-juiz Sergio Moro. Inclusive
inventaram esse juiz de garantia, que agora está suspenso por ordem do Supremo.
Mexeram e aliviaram porque alguns ficam com medo. Mas nem todos, pois também
está cheio de gente bem-intencionada.
Deputado que trabalha
O deputado Marcelo Ramos
Rodrigues (PL-AM) não faltou um dia sequer ao trabalho na Câmara dos Deputados.
Eu olhei a vida dele. Quando ele era líder estudantil era do Partido Comunista
do Brasil. Quando Ramos se elegeu vereador ele passou para o Partido Socialista
do Brasil e agora que tem 46 anos é do Partido Liberal.
Eu lembro daquele truísmo
que diz que todo jovem é esquerdista, mas se ele chegar a idade madura e
continuar esquerdista ele tem algum problema. Parece que até o próprio
ex-presidente Lula citou isso.
Impulso na construção
Houve um aumento de 3,5%
na produção e na venda de cimento no ano passado. Esse é um indício de retomada
da indústria da construção. Ainda que não seja um número não é muito animador,
a indústria da construção sofreu um baque durante o governo Dilma, principalmente
nos anos 2015 e 2016.
A indústria ainda está com
ociosidade, ou seja, uma capacidade baixa para crescer e repor a sua força de
trabalho de 45%. É um buraco na indústria da construção que agora está sendo
estimulada por juros mais baixos para financiamento, por novas atitudes da
Caixa Econômica Federal. O banco não tem mais um partido político mandando e,
por isso, está mais cônscia da sua função social.
Alexandre Garcia
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