quarta-feira, 5 de junho de 2019

Consumidor em Pauta - 04.06.2019 - Direito do Trabalho - Dr.Diego Paim






Novo formato para fornecimento de refeições sociais

Foto: Divulgação PMPA
A prefeitura de Porto Alegre anunciou nesta quarta-feira uma mudança no formato para fornecimento de refeições sociais para a população em situação de rua, vulnerabilidade social e pobreza extrema. De segunda a sexta-feira, até 800 pessoas cadastradas no sistema do Executivo municipal terão direito a um prato de comida sem custos. Seis restaurantes serão descentralizados em cinco regiões da cidade e oferecerão, além das refeições, um centro de atendimento social, com serviços em saúde, educação e cultura.

“Mesmo com todas as dificuldades financeiras que a prefeitura enfrentou, sempre tivemos em mente que os recursos para suprir as necessidades humanas é um prioridade deste governo. Aumentamos anualmente os repasses para saúde, educação, segurança e área social e agora estamos praticamente dobrando os recursos para alimentação social”, explica o prefeito.

Até 2018, a prefeitura investia R$ 1.487.670 por ano com a parceria com as organizações. O valor passará a ser de R$ 2.654 milhões por ano. Antes, havia somente um restaurante popular, que cobrava R$ 1 por refeição.

O edital de chamamento público para que organizações da sociedade civil possam oferecer o serviço por meio de parceria com a prefeitura foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). As empresas com experiência na área poderão se candidatar entregando os envelopes no dia 9 de julho.

Desde o dia 9 de maio, quando o Restaurante Popular foi fechado pela prefeitura, almoços gratuitos são servidos no Ginásio Tesourinha, apenas para população em situação de rua cadastrada pela equipe de Assistência Social.

Fonte: Correio do Povo






Comissão no Senado aprova antecipação 
de feriados para segunda-feira

Senador Dário Berger (MDB-SC)
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira, um projeto de lei do Senado que prevê a antecipação de feriados nacionais que caem em dias úteis para as segundas-feiras. 

A proposta é senador Dário Berger (MDB-SC), e não afeta datas como Confraternização Universal (1º de janeiro), Carnaval, Sexta-feira Santa, Dia do Trabalho (1º de maio), Corpus Christi, Independência (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Natal (25 de dezembro).

Uma consultoria norte-americana aponta o Brasil como o sétimo país com mais feriados no mundo, 12 no total. Para o autor, o excesso de feriados é nocivo para empresas, trabalhadores e governo.

Segundo Berger, a intenção seria preservar os feriados e datas comemorativas nacionais, e ao mesmo tempo, manter aquecida a atividade econômica de uma forma gera.

O relator, senador Jorginho Mello (PL-SC), apresentou uma emenda ao texto. Ele sugere que a antecipação exclua os feriados disciplinados por estados, Distrito Federal e municípios. Se não houver recurso para análise no Plenário, a matéria segue para a Câmara.

Fonte: Extra






Beto Richa denunciado por corrupção 
de R$ 7,5 mi em licitação de rodovia


O Ministério Público Federal no Paraná denunciou nesta quarta-feira, 5, o ex-governador Beto Richa (PSDB), seu irmão, José Richa Filho, “Pepe Richa”, seu primo, Luiz Abi Antoun, e seus aliados Ezequias Moreira, Dirceu Pupo Moreira, Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller por corrupção de cerca de R$ 7,5 milhões.

A força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que, ao longo de 2014, “os acusados cometeram crimes de corrupção ativa e passiva, fraude licitatória e lavagem de dinheiro, relacionadas à licitação para Parceria Público Privada para exploração e duplicação da PR-323, que liga Maringá a Francisco Alves, no noroeste do Paraná”.

As informações foram divulgadas pela Procuradoria. De acordo com a denúncia, Richa, Ezequias e “Pepe”, em conluio com Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller, fraudaram a licitação em favor do Consórcio Rota das Fronteiras, composto, entre outras, pela empresa Tucumann Engenharia e pela Odebrecht.

A investigação que dá base à nova denúncia contra o ex-governador identificou um contato entre executivos ligados às empresas do consórcio e os agentes públicos antes da publicação das diretrizes para a licitação ganha posteriormente pelo grupo.

A Lava Jato afirma que “os agentes públicos atuaram para o afastamento de outros potenciais concorrentes e descumpriram formalidades legais”. De acordo com o Ministério Público Federal, “para garantir o favorecimento do consórcio, o grupo criminoso integrado pelo ex-governador recebeu vantagens indevidas de cerca de R$ 7,5 milhões”.

Fonte: IstoÉ







Bolsonaro lança projeto de recuperação do Rio Araguaia


O presidente Jair Bolsonaro participa hoje (5) em Aragarças (GO), a 380 quilômetros de Goiânia, do lançamento do projeto Juntos pelo Araguaia.

A data marca o Dia Mundial do Meio Ambiente. O objetivo do projeto, uma parceria entre os governos de Goiás e Mato Grosso, é recompor áreas florestais e conservar o solo e a água na região, além de implantar ações de saneamento.

Com mais de 2,6 mil quilômetros de extensão, o Araguaia é um dos principais rios do país e forma a divisa natural entre Goiás, Mato Grosso, Tocantins e o Pará.

Sua bacia se estende por mais de 350 mil quilômetros quadrados. O programa de recuperação deve envolver 28 municípios goianos e mato-grossenses, banhados pelo Araguaia.

Na primeira etapa, segundo o governo de Goiás, a meta é recuperar 10 mil hectares de áreas degradadas às margens do rio.

Programação

O presidente da República estará acompanhado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entre outras autoridades.

Além dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e de Mato Grosso, Mauro Mendes, também deve comparecer ao evento o governador do Tocantins, Mauro Carlesse. Segundo a assessoria da Presidência da República, o evento será transmitido ao vivo pela TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). 

Após o lançamento do projeto Juntos pelo Araguaia, Bolsonaro retorna a Brasília, onde deve desembarcar no início da tarde.

O Palácio do Planalto informou que ele tem a intenção de assistir ao amistoso da Seleção Brasileira contra o Catar, jogo que será disputado no Estádio Nacional Mané Garrincha, na capital federal, às 21h30 desta quarta-feira. 

Agência Brasil






Lampejo de bom senso

Segundas-feiras não costumam ser dias movimentados no Congresso Nacional, já que não há sessões e os parlamentares normalmente estão em seus estados. Mas o último dia 3 foi bem diferente. Dos 81 senadores, 68 compareceram para a sessão final do esforço feito nos últimos dias para aprovar medidas provisórias publicadas no fim do governo de Michel Temer e no início do mandato de Jair Bolsonaro. São textos que perderiam a validade caso não fossem aprovados, e a última leva dessas MPs expiraria justamente ao fim da segunda-feira, levando o Senado a convocar uma sessão extraordinária. Algumas delas efetivamente caducaram mesmo tratando de temas importantes, como a do saneamento básico e a da regularização ambiental; mas o governo conseguiu uma vitória importante ao ver aprovada a MP 871, que prevê o pente-fino nos benefícios do INSS para combater fraudes.

A importância do tema – afinal, brechas e benefícios indevidamente concedidos representam um ralo pelo qual escorrem até R$ 10 bilhões todo ano – era indiscutível, e os 12 votos contrários se deveram mais a detalhes do texto que a discordâncias profundas sobre a necessidade de fiscalizar os pagamentos. O PT alegou que a MP retira poderes dos sindicatos de trabalhadores rurais, e o bloco liderado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP) considerava que o assunto deveria ter sido objeto de uma portaria do INSS, e não de uma MP. A sessão desta segunda-feira, portanto, merece destaque pela relevância da medida aprovada, mas também por demonstrar que um esforço de articulação para aprovar reformas importantes para o país pode ocorrer sem o recurso aos velhos expedientes de governos anteriores.

O governo soube negociar com o Congresso de 
forma muito mais tranquila em comparação com 
o que vinha fazendo até agora

Mérito, principalmente, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e do vice-presidente, Antonio Anastasia (PSDB-MG) – o tucano presidia a sessão da quinta-feira passada, em que não houve quórum para votar a MP 871, e foi ele quem teve a iniciativa de convocar a sessão extraordinária; informado, Alcolumbre fez a articulação com os demais líderes das bancadas para garantir a presença dos senadores. Mas mérito, também, de deputados governistas e do Planalto, que souberam convencer os colegas da outra casa legislativa sem recorrer à hostilidade que às vezes marca as discussões na capital federal.

O clima mais cordial que marcou as movimentações em torno da MP 871 é bem-vindo, mas não esconde que todo o processo envolvendo as medidas provisórias tem problemas sérios. Um deles, já bastante conhecido, é o próprio uso abusivo das MPs, prática adotada por todo presidente da República desde que o instrumento foi criado e que às vezes prejudica as relações entre Executivo e Legislativo. Mas os últimos dias mostraram que o trâmite das MPs leva a rusgas dentro do próprio Congresso. O caso mais emblemático foi o da MP 863, a das empresas aéreas. O Senado teve apenas um dia para discutir e votar o texto antes que ele caducasse, o que provocou críticas ácidas de senadores à Câmara e a seu presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que estariam enxergando o Senado apenas como “carimbador” das decisões tomadas pelos deputados. Isso ocorre porque o artigo 62 da Constituição determina que o Congresso tem 60 dias para votar as MPs, sem prazos separados para cada casa. Em um aceno ao Senado, Maia colocou na pauta da Câmara uma PEC de 2011 que dá prazos específicos para Câmara e Senado, evitando situações como a da MP 871.

O esforço para a análise das MPs termina com saldo favorável ao governo, que conseguiu aprovar não apenas o pente-fino no INSS, mas também a reestruturação dos ministérios (apesar da derrota no caso do Coaf) e a abertura do mercado aéreo ao capital estrangeiro (também com um revés, sobre a franquia de bagagem, que pode desestimular as empresas low cost). Para chegar a esse resultado, evidentemente foi preciso negociar, por exemplo abrindo mão de outras MPs e comprometendo-se com a inclusão de alguns itens em futuros projetos de lei ou reformas. O governo, felizmente, soube fazer isso com muito mais tranquilidade em comparação com as rusgas anteriores em torno de outros assuntos. O país espera que o bom senso demonstrado nesses últimos dias pelas forças políticas em Brasília prevaleça também quando for o momento de votar as grandes reformas econômicas, especialmente a da Previdência.

Gazeta do Povo – 05.06.2019






Dia Mundial do Meio Ambiente
Um levantamento realizado por uma rede de pesquisadores de seis países identificou que 68% das áreas de proteção ambiental e territórios indígenas da Amazônia estão sob ameaça de projetos de infraestrutura, planos de desenvolvimento econômico e atividades de exploração da maior floresta tropical do planeta.
Atualmente, existem 390 milhões de hectares dedicados à conservação ambiental e territórios indígenas, de um total de 847 milhões de hectares da chamada Pan-Amazônia.
Desperdiçando água
Oito estados do país perdem metade ou mais da água que produzem com vazamentos e 'gatos', diz estudo. Prejuízo com a perda de faturamento da água desperdiçada passa dos R$ 11 bilhões em todo o país, aponta Instituto Trata Brasil e GO Associados. Perda na distribuição em Roraima chega a 75%, mas a média nacional é de 38%.

Venda de estatais
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará hoje o julgamento em que decidirá se o governo federal pode vender estatais sem autorização do Congresso Nacional. A decisão a ser tomada também valerá para governos estaduais e prefeituras.
O julgamento começou na semana passada com a argumentação de advogados, da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria Geral da República (leia detalhes mais abaixo). Nesta quarta-feira, a previsão é que os votos dos ministros sejam apresentados.
Durante o julgamento, os ministros deverão definir ainda a diretriz a ser seguida pela administração pública na venda de estatais, e o entendimento deverá servir como regra.

Decreto sobre armas
Está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado projetos que sustam o decreto do presidente Jair Bolsonaro sobre aquisição, cadastro, registro, posse, porte e comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema Nacional de Gerenciamento Militar de Armas. O relator Marcos do Val (Cidadania-ES) apresentou parecer favorável ao decreto presidencial, mas a comissão pode analisar pareceres favoráveis à sustação do decreto.

Chile
O governo do Chile afirmou ontem que vai reforçar a instalação de placas que alertem sobre os riscos nas imediações do reservatório El Yeso, local onde uma rocha se desprendeu da montanha e matou duas meninas brasileiras.
Em comunicado, o Serviço Nacional de Turismo do Chile (Sernatur) disse que convocou reunião com os responsáveis pelo parque para discutir maneiras de evitar novos acidentes.

Quatro viram réus no massacre de Suzano
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou denúncia por homicídio e venda ilegal de arma de fogo contra quatro homens, acusados de vender o revólver calibre 38 e munições usados no massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, ocorrido no dia 13 de março. Os réus vão responder por dez assassinatos (incluindo os dois atiradores), além de outras 11 tentativas - os feridos no ataque.

Guedes quer manter estados e municípios na reforma
O ministro da Economia, Paulo Guedes , defendeu hoje (4) a manutenção dos estados e dos municípios na reforma da Previdência. Ele disse que a decisão final caberá aos deputados, mas advertiu que os governos locais ficarão em situação difícil caso fiquem fora das mudanças nas regras de 
aposentadoria.


Romário
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça o senador Romário de Souza Faria por tentar enganar autoridades que apuraram o acidente de carro em que ele se envolveu, em dezembro de 2017. No documento, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva afirmou que o ex-jogador "inovou artificiosamente" na ocorrência.
Na ocasião, o carro em que estava o ex-jogador atingiu e feriu um motociclista na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, quando ele voltava de uma partida de futebol com amigos. Romário estava com a carteira nacional de habilitação suspensa, ou seja, não poderia estar dirigindo o veículo.
A assessoria do senador informou que Romário só está respondendo sobre o caso à Justiça.

Futebol
Torneio de Toulon
14h30: França x Brasil
Copa do Brasil
19h15: Cruzeiro x Fluminense
19h15: Athlético-PR x Fortaleza
Amistoso
21h30: Brasil x Catar