Desembargadora do TJBA é
presa pela PF
A Polícia Federal prendeu
nesta sexta-feira (29) a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago,
ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). De acordo com O Globo, a
operação é um desdobramento da operação Faroeste, que investiga o esquema de
venda de sentenças do tribunal baiano. A investigação revela que a
desembargadora movimentou, sendo parte sem origem comprovada, cerca de R$ 17
milhões entre 2013 e 2019. A prisão é preventiva, ou seja, por tempo
indeterminado, e foi decretada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) Og Fernandes a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Seguranças acompanharam
Dilma Rousseff
em 9 países durante 59
dias
A ex-presidente Dilma
Rousseff viajou durante 2019, acompanhada por seguranças pessoais, por 9 países
em 59 dias: Áustria, Estados Unidos, Espanha, China, Turquia, Inglaterra,
Colômbia, França e Bélgica. As informações são do Radar. Na última viagem à
Europa, entre Paris, Ostende e Madri, foram gastos R$ 85 mil em diárias pagas
pelo governo para três acompanhantes, diz o site. Em nota recente, Dilma diz
que as despesas são pagas pelos autores dos convites. A Lei 7.474/1986 prevê
que o ex-presidente da República pode “utilizar os serviços de quatro
servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais
com motoristas”. Os gastos são bancados pela Presidência da República.
PF mira ex-presidente do
STJ
em nova fase de operação
A Polícia Federal (PF)
deflagrou nesta sexta-feira (29) uma nova fase da Operação Appius para cumprir
mandados de busca e apreensão em dois escritórios de advocacia de São Paulo e
de Brasília. De acordo com a Crusoé, os alvos são ligados ao ex-ministro do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha. A primeira etapa da
investigação foi desencadeada no último dia 7 para investigar supostas propinas
pagas pela empreiteira Camargo Corrêa a agentes públicos com o objetivo de
suspender e anular a Operação Castelo de Areia.
Tiririca é investigado
pelo MPF
O deputado federal
Tiririca (PL-SP) é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) em
Brasília. O inquérito, diz a revista Veja, apura se houve uso irregular de
fundos do gabinete para compra de passagens aéreas para o Ceará, estado natal
do parlamentar. Pelas regras da Câmara dos Deputados, os recursos destinados
para viagens devem ter relação com o exercício do mandato ou com deslocamentos
para a sua base eleitoral. Em 2019, diz a revista, o gabinete de Tiririca
gastou R$ 70 mil com recursos públicos para se deslocar para Fortaleza. A
assessoria informou a revista que não foi notificada da investigação e que segue
o regimento interno da Casa.
Justiça revoga prisão
preventiva de
brigadistas suspeitos por
incêndios florestais
A Justiça do Pará revogou
a prisão preventiva de quatro brigadistas presos no Pará investigados por
incêndios florestais no município de Alter do Chão (PA). A decisão é do mesmo
juiz que expediu os mandados de prisão: Alexandre Rizzi, 1ª Vara Criminal de
Santarém. Ele alega que não há motivos para os suspeitos permanecerem presos
preventivamente, já que forneceram depoimento e tem residência fixa.
Durante essa quinta-feira
(28), Ministério Público Federal (MPF) no Pará questionou ainda se a
competência do caso deve permanecer no estado ou se a investigação será
federalizada. Além disso, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), trocou o
delegado responsável pela investigação dos brigadistas e ONGs suspeitas de
envolvimento em incêndios na Amazônia.
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