terça-feira, 26 de novembro de 2019



Bolsonaro diz que Congresso vai decidir
se GLO vai impedir “atos terroristas”
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar na segunda-feira (25) sobre o projeto de lei que prevê excludente de ilicitude em Garantia de Lei e da Ordem (GLO) vai impedir determinados protestos - comparado pelo presidente a atos terroristas. “Vai tocar fogo em ônibus, pode morrer inocente, vai incendiar bancos, vai invadir ministério, isso aí não é protesto. E se tiver GLO já sabe que, se o Congresso nos der o que a gente está pedindo, esse protesto vai ser simplesmente impedido de ser feito", afirmou o presidente. A fala de Bolsonaro é sobre o projeto enviado ao Congresso na última semana que retira a punição a policiais em operações. "O Parlamento é quem vai dizer se quer que a gente venha a combater esses atos terroristas ou não”, afirmou.

Ato em frente à residência de Alcolumbre
pede aprovação da 2.ª instância
Um grupo de manifestantes do Vem Pra Rua realiza um ato na manhã desta terça-feira (26) em frente à residência oficial do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Eles pedem a aprovação da prisão em segunda instância no Congresso. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, se reúnem agora pela manhã com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para tentar costurar um texto de consenso sobre o tema.

Kajuru diz que passou mal no Senado por 2.ª instância
Ainda em recuperação depois de passar mal no Senado, Jorge Kajuru atribuiu a convulsão que teve no plenário na última semana à votação da prisão após condenação em segunda instância. Em entrevista a revista Época, o senador disse que passou mal quando percebeu que a votação não ocorreria e que a sessão seria encerrada. "Foi aquela sessão tensa do Senado. É essa questão da segunda instância. Eu não consigo entender. Perdi a paciência", disse. Jorge Kajuru afirmou que, apesar de estar de licença até sexta, vai retornar às atividades antes do previsto.

Eduardo Bolsonaro tem “Dia D” com processos
disciplinares na Câmara e no PSL
O líder do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro, enfrenta nesta terça-feira (26) seu "Dia D". A comissão de ética do PSL avalia processos que podem acabar com sua expulsão por infidelidade partidária. Eduardo é alvo de cinco procedimentos na comissão de ética depois de ter protagonizado uma disputa pelo comando do partido na Câmara. A punição mais grave é a expulsão. Na Câmara, o Conselho de Ética pode dar os primeiros passos na análise de ações contra o parlamentar por causa de sua declaração sobre o AI-5. A reunião desta terça vai definir em sorteio os parlamentares que irão compor a lista tríplice de potenciais relatores do processo que pode culminar com a perda do mandato parlamentar.

Moro mais que dobra arrecadação com 
venda de bens apreendidos de traficantes
Apesar das dificuldades de Sérgio Moro com seu pacote anticrime no Congresso, o ministro poderá encerrar o ano com um tento a favor da Justiça no combate ao crime organizado, uma de suas bandeiras neste ano. A arrecadação com a venda de bens apreendidos de traficantes mais que dobrou em comparação ao valor de todo o ano passado, chegando a R$ 24,3 milhões. Em 2018 foram R$ 10,3 milhões. A explicação para esse salto é a MP editada no meio do ano, transformada em lei em outubro pelo Legislativo, que facilita a venda desse espólio.
Desde a promulgação da lei, foram leiloados 311 ativos, arrecadando mais de R$ 2,6 milhões. Sob Moro, o foco da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), com Luiz Roberto Beggiora, mudou para descapitalizar o tráfico de drogas.

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