Bolsonaro diz que
Congresso vai decidir
se GLO vai impedir “atos
terroristas”
O presidente Jair
Bolsonaro voltou a falar na segunda-feira (25) sobre o projeto de lei que prevê
excludente de ilicitude em Garantia de Lei e da Ordem (GLO) vai impedir determinados
protestos - comparado pelo presidente a atos terroristas. “Vai tocar fogo em
ônibus, pode morrer inocente, vai incendiar bancos, vai invadir ministério,
isso aí não é protesto. E se tiver GLO já sabe que, se o Congresso nos
der o que a gente está pedindo, esse protesto vai ser simplesmente
impedido de ser feito", afirmou o presidente. A fala de Bolsonaro é sobre
o projeto enviado ao Congresso na última semana que retira a punição a
policiais em operações. "O Parlamento é quem vai dizer se quer que a
gente venha a combater esses atos terroristas ou não”, afirmou.
Ato em frente à residência
de Alcolumbre
pede aprovação da 2.ª
instância
Um grupo de manifestantes do Vem Pra Rua realiza um ato na manhã desta terça-feira (26) em
frente à residência oficial do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Eles pedem a aprovação da prisão em segunda instância no Congresso. Os
presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, se reúnem
agora pela manhã com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para tentar costurar
um texto de consenso sobre o tema.
Kajuru diz que passou mal
no Senado por 2.ª instância
Ainda em recuperação
depois de passar mal no Senado, Jorge Kajuru atribuiu a convulsão que teve no
plenário na última semana à votação da prisão após condenação em segunda
instância. Em entrevista a revista Época, o senador disse que passou mal quando
percebeu que a votação não ocorreria e que a sessão seria encerrada. "Foi
aquela sessão tensa do Senado. É essa questão da segunda instância. Eu não
consigo entender. Perdi a paciência", disse. Jorge Kajuru afirmou que,
apesar de estar de licença até sexta, vai retornar às atividades antes do
previsto.
Eduardo Bolsonaro tem “Dia
D” com processos
disciplinares na Câmara e
no PSL
O líder do PSL na Câmara,
Eduardo Bolsonaro, enfrenta nesta terça-feira (26) seu "Dia D". A
comissão de ética do PSL avalia processos que podem acabar com sua expulsão por
infidelidade partidária. Eduardo é alvo de cinco procedimentos na comissão de
ética depois de ter protagonizado uma disputa pelo comando do partido na
Câmara. A punição mais grave é a expulsão. Na Câmara, o Conselho de Ética pode
dar os primeiros passos na análise de ações contra o parlamentar por causa de
sua declaração sobre o AI-5. A reunião desta terça vai definir em sorteio os
parlamentares que irão compor a lista tríplice de potenciais relatores do
processo que pode culminar com a perda do mandato parlamentar.
Moro mais que dobra arrecadação com
venda de bens apreendidos
de traficantes
Apesar das dificuldades
de Sérgio Moro com seu pacote anticrime no Congresso, o ministro poderá encerrar
o ano com um tento a favor da Justiça no combate ao crime organizado, uma de
suas bandeiras neste ano. A arrecadação com a venda de bens apreendidos de
traficantes mais que dobrou em comparação ao valor de todo o ano passado,
chegando a R$ 24,3 milhões. Em 2018 foram R$ 10,3 milhões. A explicação para
esse salto é a MP editada no meio do ano, transformada em lei em outubro pelo
Legislativo, que facilita a venda desse espólio.
Desde a promulgação da
lei, foram leiloados 311 ativos, arrecadando mais de R$ 2,6 milhões. Sob Moro,
o foco da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
(Senad), com Luiz Roberto Beggiora, mudou para
descapitalizar o tráfico de drogas.
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