O que leva um fundo de
pensão a aplicar
em títulos podres da
Argentina?
O Ministério Público está
denunciando 26 dirigentes de fundos de pensão. Fazem parte do Postalis dos
Correios, da Funcef da Caixa Econômica e do Petros da Petrobras. O Postalis,
por exemplo, por injunções partidárias. Dominado por partidos políticos, foi
obrigado a aplicar dinheiro em papéis podres da ex-presidente da Argentina,
Cristina Kirchner.
O MP também pede o
bloqueio dos bens do Postalis no valor de R$ 3,1 bilhões, sendo que a suspeita
é de desvios de R$ 1 bilhão. O que não é pouco. Essa gente tomou conta de
estatais. Esses partidos durante décadas dominaram; foi um tempo de quase
partido único e ideias únicas.
A Petrobras, por exemplo,
conseguiu em um acordo na Justiça do Trabalho, só agora, parar de pagar o que
ela vinha desembolsando há 20 anos para 74 integrantes de sindicatos.
Dirigentes sindicais que ganhavam juntos, por mês, R$ 1,3 milhão - por ano dava
R$ 20 milhões.
Esses 74 funcionários eram
pagos pela Petrobras sem que eles trabalhassem para a empresa. Eles estavam
inteiramente dedicados aos sindicatos dos petroleiros. Era assim que as coisas
funcionavam em tempos que partidos políticos mandavam em estatais.
Outra questão deixa isso
muito claro
O deputado Arthur Lira
(Progressistas-AL) foi considerado réu pelo Supremo Tribunal Federal na
terça-feira (8). Ele é réu na Lava jato por ter recebido R$ 106 mil de propina,
como líder do partido, para manter na presidência na Companhia Brasileira de
Transportes Urbanos o presidente de então. Ou seja, o presidente pagou R$
106 mil para continuar sendo presidente. Provavelmente, ele estava ganhando um
milhão por mês com alguma coisa. Como é bom partido mandar em estatal...
Isso é bom para o partido
e péssimo para o país. Mas hoje não tem mais isso. Hoje o partido não manda
mais em Ministério e nem em estatal. Quem manda em Ministério e estatal é
aquele que 58 milhões de eleitores mandaram chefiar o poder Executivo.
PEC da aposentadoria do
Supremo
Já são 175 assinaturas
além das necessárias, portanto, vai começar a tramitar a Proposta de Emenda a
Constituição para voltar aos 70 anos o limite para a aposentadoria compulsória
de Ministros do Supremo, de outros tribunais, desembargadores e afins.
No início do segundo
governo Dilma, conseguiu-se fazer a PEC da Bengala para que o PT não tivesse
indicado dez dos 11 ministros do STF. Assim se aumentou a idade e ficaram Marco
Aurélio e Celso de Mello.
Baixando a idade para 70
anos já devem cair fora Marco Aurélio, Celso de Mello, Rosa Weber e Ricardo
Lewandowski. Dessa maneira, abrem quatro vagas para que o atual presidente
indique ministros ao STF.
Os 175 que assinaram têm a
intenção de que o Supremo volte a ter valores de família e de religião. Não
essas invenções que muitas vezes pautaram as decisões dos ministros do Supremo,
mexendo na cultura brasileira.
Para finalizar
O presidente Jair
Bolsonaro ainda não viu e, portanto, ainda não aprovou. Mas está sendo
preparada uma nova reforma administrativa. Ela virá depois de aprovada a
reforma da Previdência - que só falta o segundo turno no Senado.
Ela vai tratar de questões
de estabilidade, promoções, carreiras, cargos, licenças, gratificações e
salários superiores aos correspondentes na iniciativa privada. Tudo isso para
tornar o estado mais leve, mais eficiente, com mais justiça social e com menos
gastos.
O estado está inchado,
gordo e lento está arrecadando impostos para sustentar a si mesmo, e não para
prestar excelentes serviços públicos como seria recomendado pelo tamanho dos
impostos que arrecada.
Alexandre Garcia
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