quarta-feira, 9 de outubro de 2019



FGTS
A Caixa Econômica Federal libera hoje os saques de até R$ 500 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para correntistas do banco nascidos entre setembro e dezembro. Segundo a Caixa, serão liberados R$ 5 bilhões para cerca de 12 milhões de pessoas. Trata-se do último lote de liberação dos recursos para correntistas da Caixa que receberão o crédito automático em conta.
O dinheiro das contas ativas e inativas será depositado automaticamente para quem tem conta poupança individual da Caixa. Para quem tem conta corrente individual, conjunta ou fácil e conta poupança conjunta, o crédito automático ocorrerá apenas se esses correntistas fizeram a autorização até o dia 4 de outubro. A liberação antecipada vale somente para contas abertas na Caixa até o dia 24 de julho deste ano.

Congresso faz sessão de oito horas sem votar praticamente nenhum assunto
A falta de quórum por parte dos senadores fez com que o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), que presidia a sessão do Congresso desta terça-feira (8), encerrasse por volta de 22h30 o encontro mesmo sem a conclusão da votação sobre o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 18, que abria crédito suplementar em valor superior a R$ 3 bilhões. A proposta já havia sido aprovada pelos deputados.
A indefinição sobre o PLN 18 foi a segunda “não-conclusão” da sessão do Congresso, que se iniciou por volta de 14h30 da terça. A primeira foi a de retirar da pauta a apreciação dos vetos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) à lei sobre o funcionamento dos partidos aprovada recentemente pelo Congresso, que foi apelidada de “minirreforma partidária”.
A única medida efetiva tomada pelos deputados e senadores nesta terça foi a aprovação do PLN 6, que abriu crédito suplementar de R$ 236,56 milhões para o Poder Judiciário e o Ministério Público.

Novo irrita o Centrão, que reage e quer sufocar partidos que vivem sem verba pública
O montante de doações de pessoas físicas recebidas por partidos como o Novo vem causando incômodo em siglas tradicionais, que são mais dependentes de recursos públicos para financiar suas atividades. Líderes dessas legendas, sobretudo dos partidos que compõem o Centrão, ameaçam colocar em votação na Câmara dos Deputados um projeto de lei já apelidado de "anti-Novo". A proposta, ainda em discussão, pode limitar as doações feitas por doadores individuais a até dez salários mínimos por pessoa (R$ 9.998 em valores de hoje). Na prática, a proposta sufocaria siglas que vivem sem verba pública.
Em 2016, os partidos foram proibidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de receber recursos de empresas para financiar suas atividades cotidianas e as campanhas eleitorais. Com a decisão do STF, a maioria dos partidos ficou essencialmente dependente dos recursos públicos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral – que, em 2018, distribuíram R$ 889 milhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente, para os 35 partidos do país.
Mas o Supremo permitiu que pessoas físicas possam doar individualmente para as legendas. E algumas siglas mais novas e identificadas com a mudança na política vêm conseguindo quantias expressivas por meio de doações individuais.

Brasil e mais seis países rechaçam “toda ação” de Maduro para “desestabilizar” democracias
Após agravamento dos protestos contra as medidas econômicas do governo do Equador, os governos de Brasil, Argentina, Colômbia, Guatemala, El Salvador, Paraguai e Peru rechaçaram tentativas "desestabilizadoras" dos regimes democráticos e manifestaram apoio ao governo do presidente Lenín Moreno. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (8), os países também rechaçaram toda ação "destinada a desestabilizar nossas democracias" por parte do regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro e daqueles "que buscam estender as diretrizes de seu governo nefasto" aos países democráticos da região.
Em pronunciamento na noite de segunda-feira, Moreno disse que os protestos contra o seu governo são uma tentativa de golpe de estado e acusou Maduro, o ex-presidente do Equador Rafael Correa e outros três políticos equatorianos de orquestrarem a ação.

Óleo venezuelano
Um relatório da Petrobras afirma que as manchas que estão poluindo praias do Brasil são uma mistura de óleos da Venezuela. Ontem, subiu para 138 o número de áreas do litoral nordestino com resíduos.

Congresso fecha “acordão” que define regras para a cessão onerosa do petróleo
Deputados e senadores fecharam um acordo para a divisão de recursos do excedente da cessão onerosa do petróleo explorado no pré-sal. O encaminhamento será por projeto de lei e não mais por proposta de emenda constitucional (PEC). Os recursos virão do megaleilão de petróleo a ser realizado no dia 6 de novembro e tem outorga de R$ 106,561 bilhões. Segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), municípios ficam com 15% dos recursos – divididos por critério de participação – e devem ser utilizados para previdência ou investimento.
Já os estados receberão 15%, sendo que dois terços dos recursos divididos peloFundo de Participação dos Estados (FPE), que favoreceria estados do Norte e Nordeste, segundo Bezerra. O outro terço leva em conta prejuízos decorrentes da Lei Kandir, que isenta produtores de impostos de exportação. “A ideia é votar na Câmara amanhã (9), votar no Senado na terça-feira (15) e o presidente Jair Bolsonaro promulgar no final da próxima semana”, disse Bezerra à Agência Senado.

STF nega a petistas abertura de investigação contra Deltan Dallagnol
Um pedido feito pelo senador Humberto Costa (PT-BA) e outros parlamentares do PT para que o Supremo Tribunal Federal (STF) abrisse investigação contra o procurador-chefe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, e contra Thaméa Danelon, antiga procuradora chefe da operação em São Paulo, foi negado pela ministra Rosa Weber nesta terça-feira (8). O pedido dos petistas acusava os procuradores de prevaricação e se baseava em mensagens divulgadas pelo site The Intercept. Rosa Weber negou o seguimento e encaminhou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). Ela alega que o caso não compete ao Judiciário, mas sim ao Ministério Público Federal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário