Medo do desemprego cai e
satisfação com a vida aumenta
Depois de dois aumentos
consecutivos, o Índice de Medo do Desemprego caiu 1,1 ponto em relação a junho
e ficou em 58,2 pontos em setembro. Com isso, o indicador está 7,5 pontos abaixo
do registrado em setembro do ano passado.
Mesmo assim, continua
acima da média histórica, que é de 50,1 pontos.
As informações são de
pesquisa divulgada hoje (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O
indicador varia de zero a cem pontos. Quanto mais alto o índice, maior é o medo
do desemprego.
A maior queda no medo do
desemprego foi verificada entre as pessoas com menor escolaridade e renda.
Entre os que têm até a quarta série do ensino fundamental, o indicador caiu 5,4
pontos e saiu de 65,1 pontos em junho para 59,7 em setembro. Entre os que
recebem até um salário mínimo, o medo do desemprego recuou 4 pontos, passando
de 72,8 em junho para 68,8 em setembro.
O medo do desemprego é
maior entre os moradores da região Nordeste, onde alcançou 69,7 pontos – a
região foi a única a registrar aumento do medo do desemprego em setembro. O
medo é menor no Sul, onde o indicador ficou em 47,7 pontos. No Sudeste, foi de
58,5 pontos e, no Norte/Centro-Oeste, de 49,3 pontos.
Satisfação com a vida
A pesquisa também mostra o
grau de satisfação dos brasileiros com a vida. O índice de satisfação com a
vida alcançou 69 pontos em setembro, 1,6 ponto acima do de junho.
O indicador, que é 3,1
pontos superior ao de setembro do ano passado, também está abaixo da média
histórica de 69,6 pontos.
A satisfação com a vida
aumentou em todas as regiões do país. A satisfação com a vida é maior no Sul,
onde alcançou 71 pontos. No Nordeste ficou em 68,1 pontos, no Sudeste foi de
68,8 pontos e, no Norte/Centro-Oeste, de 68,6 pontos.
Esta edição da pesquisa
trimestral ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 19 e 22 de
setembro.
Fonte/Foto: Agência Brasil
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