Sergio Moro vai criar
Academia Nacional inspirada
no FBI para treinar
policiais civis e militares
A Secretaria Nacional de
Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, pretende capacitar
policiais civis e militares para atuarem no mesmo padrão de investigações da
Polícia Federal. Para isso, planeja criar, ainda neste ano, a Academia Nacional
de Polícia, para ofertar cursos e treinamentos. Nos próximos três meses serão
oferecidos pelo menos quatro treinamentos voltados ao uso da inteligência
policial no combate à corrupção e ao crime organizado e violento – três deles
no âmbito da Academia.
O curso mais importante,
segundo o secretário nacional de Segurança pública, general Guilherme
Theophilo, está previsto para começar no dia 30 de setembro, com duração de
dois meses. “Chama-se Curso Superior de Polícia e é o embrião da nossa Academia
Nacional de Polícia, que também é um objetivo estratégico do ministro Moro que
a gente crie até o final do governo, com toda a estrutura nossa, para
aperfeiçoarmos nossos policiais militares e civis, e por vezes alguns do Corpo
de Bombeiros Militar”, conta o secretário da Senasp. A aula inaugural será
com o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão.
“O grande objetivo é
formar uma networking com esse pessoal e eles se conhecerem, além do maior
preparo com pessoas de alto nível”, explica Theophilo. Segundo o
secretário, o projeto seguirá um modelo de treinamento do FBI, a polícia
federal norte-americana.
A partir do ano que vem, o
objetivo é abrir cursos também para profissionais enviados por países vizinhos.
“Vamos aproximar, fazer esse intercâmbio para mandarmos alunos para lá e
receber gente para fazer nosso curso, um padrão Polícia Federal nosso, que é
reconhecido internacionalmente”, diz o secretário.
Apesar de o lançamento do
projeto da Academia Nacional de Polícia estar previsto apenas para o dia 24 de
setembro, o primeiro curso que integra o programa já começou nesta
segunda-feira (9). O curso de planejamento estratégico, ministrado pela Escola
Superior de Guerra (ESG), foi ofertado para um policial civil e um militar de
cada estado, em Brasília. Cada estado também poderá enviar dois representantes
para o curso Superior de Inteligência, com a Agência Brasileira de Inteligência
(Abin), segundo a Senasp, ainda sem data definida para começar.
Fonte: Gazeta do Povo
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