POLÍTICOS PRESOS
Ex-governador do Tocantins
Marcelo Miranda
A Polícia Federal prendeu preventivamente,
nesta quinta-feira (26), o ex-governador de Tocantins Marcelo Miranda (MDB),
seu pai, José
Edmar Brito Miranda, e seu irmão, Brito Miranda Júnior. Eles são suspeitos
de integrar uma organização criminosa que teria causado prejuízo de R$ 300
milhões aos cofres públicos. Entre os crimes investigados estão corrupção,
fraude em licitações e desvio de recursos públicos.
Miranda estava em
Brasília, no apartamento funcional da mulher, a deputada Dulce Miranda (MDB).
Ela não é investigada. Brito, que tem 85 anos, foi preso em Palmas, onde a PF
também cumpre um mandado de busca e apreensão na casa do ex-governador. Brito
Miranda Júnior estava em Santana do Araguaia (PA). As medidas foram autorizadas
pela 4ª Vara Federal de Palmas.
A defesa da família
informou que "a princípio não há fatos que justifiquem o pedido de
prisão", mas vai se posicionar somente após ter acesso à decisão.
Esta é a segunda ação da
PF nesta semana para investigar Marcelo Miranda. Na quarta-feira (25), durante
a operação
Carotenóides, a polícia prendeu um casal suspeito de ser laranja do
ex-governador para o registro de veículos e imóveis.
Prefeito de Coari se
entrega
O prefeito de Coari, Adail
Filho (PP), se entregou no fim da manhã desta quinta-feira (26) ao Ministério
Público do Amazonas (MP-AM). Ele e a irmã, Mayara Pinheiro, são alvos da Operação
Patrinus, que investiga um esquema de corrupção no município que
envolveria políticos e empresários. De acordo com o MP, cerca de R$ 100 milhões
teriam sido movimentados pela ação criminosa.
Os mandados começaram a
ser cumpridos por volta das 6h. Adail chegou a ser considerado foragido pelo
MP-AM por algumas horas.
A assessoria de
comunicação do prefeito disse que "as acusações são graves", mas que
prestará todos os esclarecimentos desejados pela Justiça.
Outros dois homens foram
presos até o fim da manhã desta quinta-feira (25): o sócio de uma rede de
supermercados de Manaus e um sargento da Polícia Militar. Uma terceira prisão
deve ser cumprida até o fim do dia, segundo o MP-AM.
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