IMPEACHMENT DE TRUMP
Democratas já tem maioria
na Câmara para aprovar
na Câmara para aprovar
Pelo menos 218 deputados
americanos declararam apoio ao processo de impeachment contra o presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump. Isso ocorreu depois que a Casa Branca divulgou,
nesta quarta-feira (25), a transcrição de um telefonema no qual Trump pede ao
presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenskyy, que investigue o candidato democrata
Joe Biden, um dos nomes mais cotados para disputar as eleições presidenciais
dos Estados Unidos contra Trump no ano que vem. Os democratas acusam o
presidente de "traição" à Constituição e à segurança nacional.
Esse número - 217
democratas e um deputado independente - é suficiente para a aprovação do
impeachment na Câmara de Deputados, que necessita maioria simples para seguir
adiante. Outros 20 deputados democratas estão relutantes em apoiar o processo.
No Senado, porém, os
republicanos são maioria e, no momento, não há indicações de que eles estejam
dispostos a virar as costas para Trump, que possui um grande apoio entre os
eleitores do partido.
Quem ganha com o
impeachment de Trump?
Por enquanto, Elizabeth Warren
A senadora Elizabeth
Warren, no momento, é a pessoa que mais saiu ganhando com o escândalo
envolvendo os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr
Zelensky - e que resultou em um processo de impeachment contra Trump. Ela é
candidata à presidência dos Estados Unidos e disputará as primárias democratas
com o ex-vice-presidente Joe Biden, que também foi arrastado para a crise
política, já que, no telefonema, Trump pede que Zelensky investigue Biden e o
filho dele na Ucrânia.
Em uma pesquisa de
intenção de voto nacional, divulgada após a abertura do processo de
impeachment, Warren pela primeira vez apareceu na frente de Biden, que até
então vinha se mantendo como primeiro colocado na extensa lista de candidatos
democratas. A senadora apareceu com 27% de apoio, enquanto Biden teve 25%, de
acordo com a pesquisa da Quinnipiac University. A vantagem dela está dentro da
margem de erro, mas é um grande avanço para a democrata que estava 13 pontos
percentuais atrás de Biden em agosto.
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