sexta-feira, 13 de setembro de 2019






Paris parada


A maior greve nos transportes públicos de Paris em 12 anos leva caos à capital francesa nesta sexta-feira.

A paralisação foi convocada como protesto contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Emmanuel Macron.

Das 16 linhas de metrô da cidade, dez não funcionam hoje. Os ônibus circulam com frota reduzida.

Grandes engarrafamentos nos acessos à capital evidenciavam o primeiro grande protesto sindical contra a reforma das aposentadorias estimulada pelo governo de Macron.

Dié Sokhonadu, de 25 anos, esperou em vão em uma plataforma da linha 12, que atravessa Paris de norte a sul, mas nenhum trem da linha estava em circulação. "Sem metrô, terei que voltar para casa", disse o operário, que trabalha na reforma da catedral de Notre-Dame, no centro de Paris.


Para evitar o caos, muitos franceses optaram por trabalhar em casa. "Não queria perder tempo tentando pegar o metrô, minha linha está fechada", declarou à AFP Anne-Sophie Viger, executiva em uma empresa de seguros.

A Autoridade Autônoma de Transportes de Paris (RATP) pediu na quinta-feira aos moradores que saíssem de casa apenas em caso de extrema necessidade e anunciou "soluções alternativas de mobilidade", que incluem o uso gratuito limitado de motos ou bicicletas elétricas de livre serviço, subsídios a quem compartilhar o carro ou estacionamento pela metade do preço.

As pessoas também procuravam as bicicletas e patinetes elétricos de livre serviço que proliferam na capital francesa. Vários operadores, como o Jump da americana Uber ou a francesa Cityscoot, ofereceram trajetos gratuitos de 15 a 30 minutos.

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