quarta-feira, 25 de setembro de 2019




Augusto Aras sabatinado na CCJ


“Não há alinhamento no sentido de submissão a nenhum dos poderes”

Primeiro indicado ao cargo de Procurador-Geral da República (PGR) que não estava na lista tríplice do Ministério Público, Augusto Aras garantiu independência em sua atuação, caso seu nome seja confirmado para a função. O subprocurador da República, indicado por Jair Bolsonaro para o cargo, ganhou pontos e garantiu a indicação após uma aproximação com o presidente. “Não há alinhamento no sentido de submissão a nenhum dos poderes, mas há, evidentemente, o respeito que deve reger as relações entre os poderes e suas instituições”, declarou durante a sabatina.
Aras frisou que o Ministério Público possui garantias instituições que garantem não só a independência funcional de seus integrantes, mas também autonomia administrativa e financeira. Ele ainda frisou que o MP defende a separação dos poderes e harmonia entre as instituições, para que não haja criação de conflitos. “Não faltará independência a esse modesto indicado, porque as garantias constitucionais nos asseguram o respeito a todas opiniões e tolerância no ambiente democrático”, disse.

Aras defende a Lava Jato e critica ativismo judiciário

Augusto Aras começou sua sabatina na CCJ do Senado nesta quarta-feira (25) respondendo a questões enviadas por cidadãos. Ele defendeu a operação Lava Jato e criticou o ativismo judiciário, principalmente em questões que envolvem também o campo moral.
Sobre a Lava Jato, Aras classificou a operação como uma experiência nova, resultado de outras ações que não foram tão bem sucedidas, como a Satiagraha. “Esse conjunto de experiência gerou um novo modelo, que é passível de correções, e espero que possamos fazer juntos, porque é fundamental que aprimoremos o enfrentamento à macrocriminalidade. É nossa intenção levar toda experiência da Lava Jato para estados e municípios, sempre com respeito à Constituição Federal e às leis do país”, declarou.

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