Porto de Santos
A Polícia Federal cumpre 21
mandados de prisão e 24 de busca e apreensão, na manhã desta
quinta-feira (22), pela segunda fase da Operação Tritão, que investiga fraudes
em licitações e contratos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp),
administradora do Porto de Santos (SP). Entre os alvos estão um político,
ex-diretores da estatal e empresários.
A fase inicial da
Tritão ocorreu em
outubro de 2018, quando o então presidente, dois diretores e um
servidor da Codesp, além de três empresários, foram presos por suspeita de
corrupção, fraude em licitações e peculato (apropriação de recursos públicos).
Na ocasião, três contratos ilícitos firmados com a estatal foram identificados.
Todos os investigados foram soltos posteriormente.
A segunda etapa da
operação, denominada Círculo Vicioso, foi deflagrada com o aprofundamento das
investigações e com a delação de um dos presos na fase inicial. Foram
identificados mais dois contratos, que juntos passam de R$ 100 milhões, com
indícios de fraude: um de segurança do porto e outro de fiscalização por drone.
Juiz arquiva ação que proibia indicação de Eduardo Bolsonaro
Juiz arquiva ação que proibia indicação de Eduardo Bolsonaro
A ação que tramitava na
Justiça Federal da Bahia foi arquivada pelo juiz André Jackson de Holanda
Maurício Júnior, da 1ª Vara Federal Cível. O objetivo era proibir o presidente
Jair Bolsonaro de indicar Eduardo à embaixada em Washington, nos Estados
Unidos. Na ação, proposta pelo deputado federal Jorge Solla (PT-BA) sob
alegação de nepotismo, o magistrado considerou que primeiro é necessário que
Bolsonaro oficialize a nomeação para o caso ser analisado. “O eventual ilícito
de nepotismo somente se concretizaria com a nomeação, pelo presidente da
República, de Eduardo Nantes Bolsonaro no cargo de embaixador”, disse o juiz,
de acordo com o portal G1. A indicação ainda não foi oficializada pelo presidente.
Para ser nomeado, Eduardo tem que passar por sabatina no Senado e ter o nome
aprovado no plenário da Casa.
CPI da Lava Toga volta
repaginada ao Congresso
Após duas tentativas de
abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito serem enterradas pelo presidente
do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a CPI da Lava Toga volta a assombrar o
Supremo Tribunal Federal (STF). Autor dos dois primeiros pedidos, o senador
Alessandro Vieira (Cidadania-SE) já teria 25 das 27 assinaturas necessárias
para a abertura, segundo o site O Antagonista. Os argumentos da vez
seriam as recentes decisões do presidente do Supremo, Dias Toffoli, como a que
suspende investigações que utilizem informações do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) e da Receita Federal sem autorização da Justiça,
beneficiando o senador Flávio Bolsonaro.
Maioria dos caciques do
PSDB vota contra expulsão de Aécio
Após o relator do pedido
de expulsão de Aécio Neves (MG) do PSDB, deputado Celso Sabino (PA), dar
parecer contrário ao pedido de desligamento do deputado do partido, os membros
da executiva nacional tucana também foram favoráveis à manutenção de Aécio no
PSDB. Foram 30 tucanos contrários à expulsão, quatro a favor e uma abstenção. A
votação aconteceu no início da noite desta quarta-feira (21). Para que o pedido
fosse rejeitado, a maioria dos membros precisaria votar com o relator. Do
contrário, o processo de expulsão seguiria ao Conselho de Ética do PSDB, e
poderia levar até 45 dias para ser concluído.
Loteria entra na lista de
privatizações. Mas calma: não é a Mega-Sena
O governo Bolsonaro
divulgou uma lista com estatais à venda, incluindo os Correios. No anúncio,
nesta terça-feira (21), entrou a privatização da Lotex – Loteria Instantânea
Exclusiva, o que gerou dúvidas na entrevista coletiva realizada pela equipe do
governo. "Entrou na lista, mas não é uma privatização de empresa, é um
leilão, é a exploração de um negócio", tentou explicar Salim Mattar, secretário
de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia. Ainda em
2017, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) havia determinado o modelo de
concessão como modalidade de desestatização.
Essa loteria segue o
estilo “raspou-ganhou”: o apostador sabe instantaneamente se ganhou algum
prêmio na “raspadinha”. Ou seja, a Mega-Sena não entra na lista de
desestatizações, nem a Loteria Federal. Os estudos de venda da Lotex começaram
em agosto de 2017 e o leilão estava programado para o 2º trimestre de 2019, mas
foi cancelado duas vezes por falta de interessados. "Está sendo feito um
novo desenho, e é o mercado que vai prefixar o valor dessa concessão",
completa Mattar.
Privatização dos Correios
é confirmada por Paulo Guedes
Nesta quarta-feira (21), o
governo Bolsonaro confirmou a lista de estatais à venda no governo Bolsonaro.
Nessa primeira lista, uma das “joias da coroa” foi confirmada. O anúncio de
maior impacto é a privatização dos Correios: Paulo Guedes, ministro da
Economia, já havia dado prioridade à venda.
O ministro da Casa Civil,
Onyx Lorenzoni, foi o responsável pelo anúncio oficial. Contudo, ainda não foi
batido o martelo sobre como isso irá acontecer. Ou seja, a estatal foi inserida
no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), mas o processo de venda dos
Correios segue em estudos sobre o melhor modelo. Martha Seillier, secretária
especial do , justificou: "Temos avaliado uma importante necessidade de
investimentos privados, precisamos disso devido aos gastos".
Presidente da estatal,
Floriano Peixoto, também já havia dado sinais de que isso ocorreria. O próprio
presidente já havia comentado sobre privatização dos Correios: Bolsonaro
anunciou o início dos estudos para privatizar a estatal em abril.
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