Reinaldo Azevedo e Olavo de Carvalho
Em
02 de setembro de 2013, quando do lançamento do livro “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota” de Olavo de
Carvalho, Reinaldo Azevedo escreveu um texto enorme. Dele, retirei uma pequena
parte em que o colunista faz referência ao momento brasileiro e pede que todos
leiam Olavo de Carvalho.
“Vivemos tempos um tanto brutos, hostis ao
pensamento. Vivemos a era em que o sentimento de “justiça” ou o de “igualdade”
— com frequência, alheios ou mesmo refratários a qualquer noção de direito —
reivindicam um estatuto moralmente superior a conceitos como verdade e
realidade; estes seriam, por seu turno, meras construções subjetivas ou de
classe, urdidas com o propósito de provocar a infelicidade geral. Olavo demole
com precisão e brilho a avalanche de ideias prontas, tornadas influentes pelo
“imbecil coletivo” e que vicejam muito especialmente na imprensa — fenômeno
enormemente potencializado pelas redes sociais.
Leia esse livro de Olavo de Carvalho. Ninguém,
no Brasil, escreve com a sua força e a sua clareza. Tampouco parece fácil
rivalizar com a sua cultura, fruto da dedicação, do trabalho no claustro, da
aplicação, não da busca de brilharecos. Leia Olavo: contra o ódio, contra o
óbvio, contra os idiotas e a favor de si mesmo. ”
No
dia 10 de maio de 2019, Reinaldo Azevedo escreveu outro artigo do qual destaco
pontos em que se refere a Olavo de Carvalho, segundo ele “autoproclamado
filósofo”. Quem conseguir, por favor defina quando Reinaldo estava com a razão, em 2013 ou em 2019?
“O general Eduardo Villas Bôas,
ex-comandante do Exército, um homem de caráter reto, está errado quando diz que
Olavo de Carvalho, o prosélito de extrema direita, é um Trótski de
sinal invertido. A ideia é sugerir que o autoproclamado filósofo
trai ou agride a revolução que ajudou a promover. Trótski ainda fica melhor
como o “profeta traído”, caracterizado por Isaac Deutscher. Não houve revolução
nenhuma. Carvalho é o verdadeiro bolsonarismo, nunca seu traidor”.
“Alguém alimenta alguma dúvida
razoável de que os petardos disparados por Carvalho —que Bolsonaro decidiu
condecorar com a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco— contam com a anuência do
presidente? Sim, há loucura nesse método, para inverter o clichê”.
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