sexta-feira, 14 de junho de 2019






Estamos em greve geral?

Já explico a pergunta.

Hoje pela manhã, depois de deixar a Gabriela na faculdade onde todos os alunos estavam presentes para aulas normais, fiquei sabendo, pelo rádio do carro, que todas as universidades e escolas particulares estavam funcionando normalmente. Só estavam em greve as públicas. Elas têm professores concursados e que não são molestados caso façam greve. Podem dormir até m ais tarde ou, quem sabe, fazer um feriadão, já que hoje é sexta-feira e o tempo está ajudando.

No caminho para o Centro Histórico onde trabalho, nenhuma parada com acumulo de pessoas. Os ônibus e lotações, particulares, trafegavam normalmente. Fiquei sabendo que alguns tiveram problemas na saída das garagens, o que atrasou um pouco o começo das viagens. Mas a polícia resolveu logo.

Comércio, bares e lanchonetes, que por sinal estavam com bastante movimento, tudo funcionando normalmente. Movimento de carros um pouco maior, é que os que querem trabalhar, que não tem tempo a perder com movimentos sem noção, tiraram os veículos das garagens pensando, provavelmente, que o movimento fosse sério.

No rádio, o repórter informava que os pequenos grupos que ocupavam estradas e frente de fábricas, haviam deixado os locais por interferência da Brigada Militar.

Na BR 290 um grupo de famílias do MST, ou seja, os que não trabalham, que não contribuem com a previdência, mas são contra a reforma, impedia o trânsito. Certamente devem ter pensado: já que não fizemos nada mesmo, vamos pra rua infernizar a vida dos que querem trabalhar.

Cheguei aqui, porta aberta, funcionários chegando para trabalhar, liguei o computador e li que as paralisações (?) acontecem em 12 estados e no Distrito Federal. Daí, concluí que lá, como aqui, a greve deve ser somente de desempregados, sindicalistas, líderes sindicais, CUT, MST, bancários, professores públicos, ou seja, os de sempre.
Evidente que entidades devidamente aparelhadas durante pelo menos 16 anos, vão afirmar que a greve foi um sucesso, que o Brasil parou e que o caos foi instalado. E as palavras, faixas e frases serão as de sempre.

Na realidade, o caos nunca deixou de existir, mas na cabeça e nos propósitos deles. Aumentou agora, é claro, pois muitos perderam as boquinhas, não podem mais roubar, estão fora do poder e precisam arranjar alguma desculpa para ser contra. Não importa o que seja, são contra simplesmente pelo fato de não estar sob o comando de enganadores, ladrões, mentirosos e corruptos, muitos deles presos.

Como tenho mais coisa para fazer, como não vejo qualquer tipo de movimentação que faça parar a vida normal dos gaúchos, sou obrigado a repetir a pergunta do título: Estamos em greve geral?

Tenham, todos, um Bom Dia!

Machado Filho

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