Lava Jato: três executivos
do
Banco Paulista S/A presos
por lavagem de dinheiro
A Polícia Federal (PF)
prendeu três funcionários do Banco Paulista S.A., nesta quarta-feira (8), na
61ª fase da Operação Lava Jato. Esta nova etapa mira um esquema de lavagem de
dinheiro que, segundo o Ministério Público Federal, movimentou R$ 48 milhões do
Grupo Odebrecht. Executivos do banco assinavam contratos falsos para repassar o
dinheiro, diz o MPF.
A Lava Jato também apura
outros repasses que somam R$ 280 milhões.
As prisões ocorreram em
São Paulo. Mandados judiciais também são cumpridos no Rio de Janeiro e em Porto
Alegre. Além dos três mandados de prisão preventiva, que é por tempo
indeterminado, há 41 mandados de busca e apreensão. A PF diz que é a primeira
vez que a Lava Jato cumpre mandados na sede um banco.
Segundo o MPF, os alvos do
Banco Paulista são:
Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, funcionário da mesa de câmbio do banco. É suspeito
de receber valores em espécie e manter contato com integrantes do “Setor de
Operações Estruturadas” do Grupo Odebrecht
Tarcísio Rodrigues Joaquim, diretor da área de câmbio. É suspeito de assinar
contratos falsos
Gerson Luiz Mendes de Brito, diretor-geral. É suspeito de assinar contratos
falsos
Os presos serão levados
para a sede da PF em São Paulo e, depois, serão encaminhados para Curitiba.
Esses altos funcionários
faziam a contratação de empresas de fachada, que emitiam notas fiscais e
contratos fictícios para justificar serviços não prestados. Dessa maneira,
pagamentos feitos e recebidos pelo banco no exterior eram encobertos.
Com PORTAL G1
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