A mentira sobre os parques
Deve ser votado nesta quarta-feira, na Câmara Municipal, o projeto do prefeito
Nelson Marchezan sobre a concessão de áreas verdes a iniciativa privada. As
empresas ficariam responsáveis pela manutenção dos parques e praças e
explorariam comercialmente, espaços criados por elas, como bares, restaurantes,
churrascarias, parques de diversão e museus. Os demais espaços permaneceriam
livres, cuidados para que a população pudesse aproveitar ao máximo, sem que
tenham cercas e sem cobrança de
ingressos, como infantilmente sugere a propaganda dos esquerdistas.
Na edição de hoje em Gaúcha ZH, o colunista Paulo Germano,
trata do assunto e mostra, claramente, a intenção doentia de quem se diz de
esquerda, em mentir descaradamente sobre o que contém o projeto. Querem
exemplos?
"Imagine
parques cercados e com cobranças de ingressos? Redenção, Parcão entregues à
iniciativa privada? Nossa cidade não é mercadoria e não está à venda!",
publicou no Twitter a deputada federal e ex-vereadora Fernanda Melchionna
(PSOL).
Já o
vereador Marcelo Sgarbossa, do PT, demonstra sua total irresponsabilidade
política ao comentar algo que o projeto do prefeito não contém:
"Marchezan
quer privatizar praças e parques por até 35 anos", afirma o
vereador petista em vídeo postado nas redes sociais.
A opinião
é compartilhada por muitos “defensores da cidade” que chamam a população para “impedir”
que o projeto seja aprovado sob o argumento de que as comunidades não terão
mais acesso aos parques praças, a não ser pagando.
Claro que
o projeto pode merecer alguma contestação de um ou outro, mas nunca sob o
argumento de que o acesso às áreas de lazer será proibido. Imaginem uma empresa
que assumir a Redenção, por exemplo, e criar
restaurante, lancherias, espaços
para comercialização de produtos e, em troca, manter as áreas verdes bem
cuidadas, os banheiros limpos, os monumentos preservados, vai cercar o parque
ou impedir o acesso de pessoas? Muito pelo contrário, fará questão que o maior
número de pessoas possível ande pela Redenção. Sem esquecer, é claro, que hoje
já temos o parque infantil e o serviço de passeios de trem , bicicletas e barcos,
cobrados.
O Harmonia
deixará de passar o ano inteiro fechado esperando pelo Acampamento Farroupilha
e poderá ter amplos espaços para que sejam aproveitados pela comunidade o nos
365 dias do ano.
Quem tem
alguma dúvida, por favor, procure ler o
projeto, tome conhecimento do que está previsto nele e faça um julgamento sem
ideologia, sem preconceito, com um pensamento em favor da cidade que hoje vê
seus parques sujos, mal cuidados, sem o carinho que certamente terão em troca
da construção de espaços limpos e dignos para todos.
Por favor,
não se iluda com a mentira sobre os parques.
Tenham todos um Bom Dia!
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