terça-feira, 9 de abril de 2019


A mentira sobre os parques

Deve ser votado nesta quarta-feira, na Câmara Municipal, o projeto do prefeito Nelson Marchezan sobre a concessão de áreas verdes a iniciativa privada. As empresas ficariam responsáveis pela manutenção dos parques e praças e explorariam comercialmente, espaços criados por elas, como bares, restaurantes, churrascarias, parques de diversão e museus. Os demais espaços permaneceriam livres, cuidados para que a população pudesse aproveitar ao máximo, sem que tenham cercas  e sem cobrança de ingressos, como infantilmente sugere a propaganda dos esquerdistas.

Na edição de hoje em Gaúcha ZH, o colunista Paulo Germano, trata do assunto e mostra, claramente, a intenção doentia de quem se diz de esquerda, em mentir descaradamente sobre o que contém o projeto. Querem exemplos?

"Imagine parques cercados e com cobranças de ingressos? Redenção, Parcão entregues à iniciativa privada? Nossa cidade não é mercadoria e não está à venda!", publicou no Twitter a deputada federal e ex-vereadora Fernanda Melchionna (PSOL).

Já o vereador Marcelo Sgarbossa, do PT, demonstra sua total irresponsabilidade política ao comentar algo que o projeto do prefeito não contém:

"Marchezan quer privatizar praças e parques por até 35 anos", afirma o vereador petista em vídeo postado nas redes sociais.

A opinião é compartilhada por muitos “defensores da cidade” que chamam a população para “impedir” que o projeto seja aprovado sob o argumento de que as comunidades não terão mais acesso aos parques praças, a não ser pagando.

Claro que o projeto pode merecer alguma contestação de um ou outro, mas nunca sob o argumento de que o acesso às áreas de lazer será proibido. Imaginem uma empresa que assumir a Redenção, por exemplo, e criar  restaurante,  lancherias, espaços para comercialização de produtos e, em troca, manter as áreas verdes bem cuidadas, os banheiros limpos, os monumentos preservados, vai cercar o parque ou impedir o acesso de pessoas? Muito pelo contrário, fará questão que o maior número de pessoas possível ande pela Redenção. Sem esquecer, é claro, que hoje já temos o parque infantil e o serviço de  passeios de trem , bicicletas e barcos, cobrados.

O Harmonia deixará de passar o ano inteiro fechado esperando pelo Acampamento Farroupilha e poderá ter amplos espaços para que sejam aproveitados pela comunidade o nos 365 dias do ano.

Quem tem alguma dúvida, por favor,  procure ler o projeto, tome conhecimento do que está previsto nele e faça um julgamento sem ideologia, sem preconceito, com um pensamento em favor da cidade que hoje vê seus parques sujos, mal cuidados, sem o carinho que certamente terão em troca da construção de espaços limpos e dignos para todos.

Por favor, não se iluda com a mentira sobre os parques.

Tenham todos um Bom Dia!

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