Violência e tristeza!
Mais uma vez voltamos a sentir a dor da desesperança diante
de um quadro de extrema violência em Porto Alegre. Em plena luz do meio da
tarde, numa das mais movimentadas ruas da cidade, o brutal assassinato de um
jovem de apenas 28 anos. Vítima de um assalto, Gabriel Pinto Fonseca foi
assassinado a tiros por um marginal, alguém que prefere roubar a ter que trabalhar
alguém que não tem a mínima preocupação com a vida e com o futuro de um ser
humano.
O ladrão não se contenta em pegar o dinheiro e usar para comprar drogas,
tem que matar. É prova de coragem para os que, com o ele, vivem de assaltos e
de tirar vidas humanas, não importando quem seja.
Dali, como se viu nas imagens mostradas na imprensa, sai com
o fruto de sua maldade, de sua brutal e assassina ignorância, pega sua moto,
muitas vezes também roubada, e vai comprar drogas ou saldar alguma dívida com
um traficante, um marginal igual a ele.
Na calçada, da rua movimentada da cidade, fica o corpo de um
jovem trabalhador, de uma pessoa que buscava um futuro mais largo, mais nobre, com
menos violência, um futuro de trabalho
sério, honesto e promissor, certamente com pensamentos voltados para
realizações profissionais. Tudo o que pensam os jovens que, como ele, não
percorrem a trilha da marginalidade, daqueles que muitos consideram “vítimas da
sociedade”
Nós vamos continuar aqui, indefesos a mercê de tipos como o
que assassinou friamente ao jovem em plena luz do dia. Até quando, não se sabe,
quem sabe por tempos infindáveis.
É lamentável que um
jovem de 28 anos tenha seus sonhos, suas esperanças, literalmente
roubadas pelas mãos frias e assassinas de um marginal que prefere roubar e
ser drogado, viciado, a ter que ter um trabalho digno para viver. Um bandido.
Outro fato extremamente lamentável, que nos faz pensar ainda
mais na vida que vivemos, é a morte do jornalista Rafael Henzel, que morava em
Chapecó e que sobreviveu ao triste acidente com o avião que transportava a
equipe da Chapecoense. Rafael morreu,
aos 45 anos, quando disputava um jogo de futebol com amigos. Um infarto
violento acabou com os sonhos, com a esperança e com a carreira de um
jornalista apaixonado pelo que fazia. Deixou entre todos os que conviviam com
ele, principalmente, a certeza de que semeou o bem e a vontade de viver. Deve
estar ao lado de seus craques preferidos que, ao contrário dele, não
sobreviveram ao acidente aéreo.
Entre nós fica a sensação de violência e muita tristeza.
Tenham todos um Bom Dia!
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