quarta-feira, 27 de março de 2019






Violência e tristeza!

Mais uma vez voltamos a sentir a dor da desesperança diante de um quadro de extrema violência em Porto Alegre. Em plena luz do meio da tarde, numa das mais movimentadas ruas da cidade, o brutal assassinato de um jovem de apenas 28 anos. Vítima de um assalto, Gabriel Pinto Fonseca foi assassinado a tiros por um marginal, alguém que prefere roubar a ter que trabalhar alguém que não tem a mínima preocupação com a vida e com o futuro de um ser humano. 

O ladrão não se contenta em pegar o dinheiro e usar para comprar drogas, tem que matar. É prova de coragem para os que, com o ele, vivem de assaltos e de tirar vidas humanas, não importando quem seja.

Dali, como se viu nas imagens mostradas na imprensa, sai com o fruto de sua maldade, de sua brutal e assassina ignorância, pega sua moto, muitas vezes também roubada, e vai comprar drogas ou saldar alguma dívida com um  traficante, um marginal igual a ele.

Na calçada, da rua movimentada da cidade, fica o corpo de um jovem trabalhador, de uma pessoa que buscava um futuro mais largo, mais nobre, com menos violência,  um futuro de trabalho sério, honesto e promissor, certamente com pensamentos voltados para realizações profissionais. Tudo o que pensam os jovens que, como ele, não percorrem a trilha da marginalidade, daqueles que muitos consideram “vítimas da sociedade”

Nós vamos continuar aqui, indefesos a mercê de tipos como o que assassinou friamente ao jovem em plena luz do dia. Até quando, não se sabe, quem sabe por tempos infindáveis.

É lamentável que um  jovem de 28 anos tenha seus sonhos, suas esperanças, literalmente roubadas pelas mãos frias e assassinas de um marginal que prefere roubar e ser drogado, viciado,  a ter que ter um trabalho digno para viver. Um bandido.

Outro fato extremamente lamentável, que nos faz pensar ainda mais na vida que vivemos, é a morte do jornalista Rafael Henzel, que morava em Chapecó e que sobreviveu ao triste acidente com o avião que transportava a equipe da Chapecoense.  Rafael morreu, aos 45 anos, quando disputava um jogo de futebol com amigos. Um infarto violento acabou com os sonhos, com a esperança e com a carreira de um jornalista apaixonado pelo que fazia. Deixou entre todos os que conviviam com ele, principalmente, a certeza de que semeou o bem e a vontade de viver. Deve estar ao lado de seus craques preferidos que, ao contrário dele, não sobreviveram ao acidente aéreo.

Entre nós fica a sensação de violência e muita tristeza.

Tenham todos um Bom Dia!

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