sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

➤ATENÇÃO



Milicianos mataram Marielle por causa de terras, diz general
A vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta porque milicianos acreditaram que ela podia atrapalhar os negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste do Rio. O crime estava sendo planejado desde 2017, muito antes de o governo federal decidir decretar a intervenção federal no Rio. As revelações foram feitas pelo general Richard Nunes, secretário da Segurança Pública do Rio. Nunes, que assumiu a pasta no dia 27 de fevereiro, relatou os casos que encontrou na secretaria e diz que vários generais que vão assumir cargos na área no próximo ano procuraram o comando da intervenção no Rio para levar o modelo de gestão para outros Estados.

Papa afasta dois cardeais ligados a escândalos
O Vaticano confirmou oficialmente que o papa Francisco afastou de seu círculo de conselheiros mais próximos o cardeal George Pell, acusado na Austrália de agressões sexuais contra menores, e o chileno Francisco Javier Errázuriz, suspeito de ter escondido os atos de um padre pedófilo.
Os dois fazem parte do conselho de nove cardeais de todos os continentes, chamado C9, que aconselha o Papa Francisco sobre a reforma da administração da Santa Sé. O papa escreveu aos cardeais para agradecer-lhes “pelo trabalho que realizaram por cinco anos”. O anúncio ocorre antes de uma cúpula sobre a “proteção de menores”, entre 21 e 24 de fevereiro, organizada pelo papa, que contará com a presença dos presidentes das conferências episcopais do mundo todo (incluindo a CNBB), de especialistas, mas também de vítimas de abusos sexuais cometidos por clérigos. Trata-se de um desafio, enquanto alguns bispos da Ásia e da África afirmam que não estão envolvidos em um problema “ocidental”.

MP-GO convoca promotora de férias para apurar denúncias contra João de Deus
O Ministério Público de Goiás convocou a titular da promotoria de Abadiânia, Cristiane Marques, que estava de férias, para reforçar a força-tarefa que investiga as acusações de abuso sexual contra João de Deus. Até quinta-feira (13), 330 mulheres denunciaram o médium ao órgão. Ele nega os crimes.
A força-tarefa começou o trabalho de investigação na segunda-feira (10), depois que o programa Conversa com Bial divulgou o relato de 10 mulheres que disseram ter sido abusadas sexualmente pelo médium.
O jornal "O Globo", a TV Globo e o G1 têm publicado nos últimos dias relatos de dezenas de mulheres que denunciaram o médium. Não se trata de questionar os métodos de cura de João de Deus ou a fé de milhares de pessoas que o procuram.

Morador de rua matou mais de 40 pessoas nos EUA
Investigadores americanos concluíram que um morador de rua de 78 anos foi o maior assassino em série da história dos Estados Unidos, com mais de 40 homicídios, informaram as autoridades nesta quinta-feira.
Samuel Little já confessou mais de 40 assassinatos cometidos entre 1970 e 2005 e suas principais vítimas foram dependentes de drogas e prostitutas em todo o país, segundo a polícia federal americana (FBI). O promotor Bobby Bland, do condado de Texas, onde Little está detido, revelou que o assassino confessou ao menos outras seis mortes, o que eleva a mais de 40 o número de assassinatos verificados.
"Está contando coisas, casos que ocorreram há 50 anos, e dando detalhes sobre todos estes assassinatos diferentes. Nenhuma das declarações que fez era falsa", disse Bland à AFP.

TSE nega ação do PT contra Bolsonaro por abuso de poder econômico
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (13) rejeitar por unanimidade a ação da coligação do PT que pedia a cassação da chapa do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), por abuso de poder econômico. Essa é a  segunda ação do PT contra o presidente eleito que é arquivada apenas nesta semana em que Bolsonaro e Mourão foram diplomados pelo mesmo Tribunal.
A alegação do PT era de que o abuso de poder econômico tinha se configurado quando o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, "constrangeu" funcionários a votar em Bolsonaro sob ameaça de fechamento de lojas e demissões. O relator do caso no TSE , ministro Jorge Mussi, no entanto, não concordou com as alegaçòes e afirmou que para se caracterizar o abuso de poder é preciso comprovar a gravidade do fato de forma inequívoca a fim de influenciar o pleito.

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