Fotyo: Agência Senado/Reprodução |
Promotores do Ministério
Público de Minas Gerais (MPMG) pediram à Justiça em Ação Civil Pública que o
senador Aécio Neves (PSDB) devolva cerca de R$ 11 milhões aos cofres públicos
do estado. O valor seria referente a mais de 1,3 mil voos com aeronaves oficiais
em benefício próprio, sem comprovação de necessidade de interesse público.
As viagens teriam ocorrido
na época em que Aécio Neves era governador do estado, entre os anos de 2003 e
2010. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no pedido o MPMG
destaca 116 deslocamentos aéreos, sem justificativas, para a cidade mineira de
Cláudio, na Região Centro-Oeste, onde a família de Aécio tem fazenda, cidade
também onde foi construído um aeroporto alvo de polêmica; 138 voos para o Rio
de Janeiro; e 1.083 para diversas outras localidades
.
No pedido, os promotores
argumentam que "a utilização de bens e serviços públicos para atender a
seus próprios e particulares interesses configura, inexoravelmente, ato de
improbidade administrativa, que importa em enriquecimento ilícito",
Em nota, o senador Aécio
Neves informou que considera incompreensível a relação de voos questionados
pelo Ministério Público, que contém praticamente todos os voos realizados ao
longo de oito anos e, segundo a qual, nem o governador nem os secretários de
estado poderiam utilizar aeronaves para deslocamentos oficiais.
Aécio Neves têm o prazo de
72 horas para se manifestar e dar explicações à Justiça.
Portal G1
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