Investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul e um laudo do Instituto Geral de Perícias do estado apontam que a jovem que disse ter sido marcada com uma suástica na barriga se automutilou.
O caso ocorreu no último
dia 8, em um bairro da região central de Porto Alegre. A estudante de 19 anos
disse que carregava uma mochila com um adesivo da bandeira LGBT e os dizeres
"Ele não" quando foi atacada por três homens.
Segundo a polícia, desde o
primeiro momento havia a suspeita de que ela própria marcou a suástica em seu
corpo. O ferimento chegou a ser exibido no horário eleitoral do candidato à
Presidência Fernando Haddad (PT).
"Todas as câmeras do
local foram vistas e revistas e, em nenhuma delas, ela apareceu. Entrevistamos
guardadores de carro, síndicos de prédio, mais de 20 pessoas e nenhuma delas
viu", afirmou o delegado Paulo César Jardim.
Segundo ele, o laudo
aponta que ou foi autoflagelo ou "ela foi ajudada por alguém, com
consentimento". Jardim a descreveu como uma pessoa "doente, que toma
remédios fortíssimos".
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