terça-feira, 25 de setembro de 2018

➤É O QUE PENSO!

Sobre as pesquisas


No começo da noite de ontem (24) tomei conhecimento da nova pesquisa do IBOPE sobre as eleições que acontecem dentro de poucos dias. Não só eu, mas todo o Brasil, é claro, tomou conhecimento do que mostraram os números divulgados pelo instituto. Para não demorar muito, ficamos sabendo que, pela pesquisa do IBOPE, Bolsonaro estacionou em 28% e Haddad vem crescendo em ritmo acelerado. A rejeição de Bolsonaro cresceu e ele perderia em todas as simulações de segundo turno. Em todas não, pois, pelos dados da pesquisa,  empataria com Marina Silva.

A partir daí, fui dar uma olhada nos portais de notícias, sites, blogs, rádio e televisão. Todos, ou a grande maioria, parecia babar de satisfação com os números divulgados. Não foi surpresa, pois há, no meu entender, uma campanha clara e absoluta contra a candidatura do representante do PSL e, a partir da pesquisa divulgada, uma insensata e incompreensível alegria pela possibilidade da volta do PT ao governo brasileiro.

Alguém, e admito que possa ser eu, deve estar errado naquilo que pensa e quer para o Brasil. Já disse aqui mesmo, que não sou adepto da candidatura de Bolsonaro, mas não posso admitir que alguém, a não ser os petistas, desejem o retorno da corrupção, da lavagem de dinheiro, da destruição da economia, do sucateamento da Petrobras, dos presos e condenados pela Lava Jato ao Planalto.

Só posso imaginar que alguma coisa extraordinária ou muito bem engendrada deve estar em andamento ou sendo preparada para que algo de indesejável, pelo menos para a maioria, aconteça  em relação ao que será decidido, ou encaminhado, no dia 7 de outubro.

Como ilustração sobre as pesquisas, gostaria de colocar aqui algo que, me parece, acontece com a maioria das pessoas. Estou em Porto Alegre há 67 anos e nunca, repito, nunca fui entrevistado, consultado,  pessoalmente, por telefone, carta ou seja lá o que for, por ninguém que fizesse alguma pesquisa eleitoral. Jamais tive a oportunidade de dizer o que quero ou o que não quero em termos de eleições. Mas elas, segundo os institutos (e como tem) refletem o pensamento da maioria. Devo fazer parte da minoria ignorada pelos pesquisadores.

Daí aparecem milhares de pesquisas, muito bem pagas, informando que este ou aquele candidato tem a preferência do eleitor e que este ou aquele candidato não seria votado de jeito nenhum. Aliás, sobre pesquisas eleitorais, defendo a tese de que as mesmas deveriam seguir algum tipo de lei que permitisse somente uma sondagem logo após a indicação dos candidatos, uma 30 dias antes da eleição e uma de boca de urna. As pesquisas, atualmente, acontecem quase que diariamente e resultam numa clara intenção de influir na vontade daqueles que ainda não decidiram em quem votar. Afinal, muitos votam em quem as pesquisas dizem que será o vencedor, uma manipulação clara e que atende, não tenho dúvidas, aos interesses de quem patrocina tais levantamentos.

Somente para ilustrar o comentário que faço, reproduzo o que escreveu uma jornalista, que ocupa espaços em vários veículos, sobre os últimos números do IBOPE: “ Bolsonaro continua vencendo em quatro das cinco regiões e é, sem dúvidas, muito forte, Mas Haddad se afirmou e vai dar muito trabalho e Ciro e Alckmin lutam bravamente”

Será que o comentário não sofreu nenhuma influência das pesquisas eleitorais? Será que as pesquisas não representam a vontade de quem patrocina? Será que são confiáveis?

Tomara que o melhor prevaleça e que, se alguém estiver errado, que seja eu, pois represento apenas um voto no esquema inteiro.

É o que penso!

Machado Filho

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