Faltam poucos dias. Contando
com hoje, exatamente 13 para que o Brasil decida quem será seu Presidente para,
no mínimo, os próximos quatro anos. Brasileiros terão, obrigatoriamente, que
comparecer aos locais de eleição e escolher o Presidente, o vice, Senador (aqui
são dois), Deputado federal e Deputado estadual. É muito voto, mas é o que
temos.
Nos últimos dias, informam
as pesquisas, uma polarização entre Bolsonaro (PSL) e Haddad (PT) parece
definitiva. Dificilmente alguém conseguirá evitar que os dois cheguem ao
segundo turno, a não ser que um deles consiga vencer já no primeiro turno,
coisa que me parece muito difícil, mas não impossível.
Baseado no que dizem as
pesquisas, fico pensando em como se comportarão os partidos que ficarem de fora
do segundo turno em termos de apoios a um dos candidatos. E juro que não é nada
fácil, pelo menos no que diz respeito ao sentido ideológico da ação de alguns
partidos, afirmar qualquer rumo é possível para diversas siglas.
Começo com o MDB, partido
que há dois anos ou três, no mínimo, é chamado pelos petistas de golpista,
inconfiável, e outros adjetivos pejorativos. O MDB, que tem candidato próprio,
não apoia nem Bolsonaro nem Haddad. Que rumo seguirá? Apoiará Bolsonaro ou dará
seus votos para Haddad, companheiro de Dilma, Gleisi, Lindbergh, Vanessa, e
tantos outros que não se cansam de gritar, até hoje, que o partido é golpista e
que Lula, condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, é vitima
inocente de um processo comandando por Temer.
E o PSDB, que derrotou
Haddad no primeiro turno, tal a impopularidade e má administração do petista em
São Paulo, como se comportará? Terão os tucanos a coragem de apoiar quem
tentou, de todas as maneiras, destruir o partido e suas principais lideranças?
Darão eles seus votos para que o PT volte a comandar o Brasil, mesmo depois de
afirmar que os corruptos presos estão quase todos ligados ao Partido dos
Trabalhadores? Ou ficarão com Bolsonaro, que Alckmin já declarou, é o caminho
para que o PT retome o governo brasileiro. Difícil saber.
A Rede, de Marina Silva, é
uma incógnita, já que a ex ministra de Lula atira para todos os lados, conforme
a conveniência. Na realidade, não há como definir a quem a Rede apoiará no
segundo turno, já que sua candidata cai cada vez mais nas pesquisas.
O PDT é um capitulo a
parte, pois passou a ter uma relação
umbilical com o petismo. Tanto é verdade que muitos de seus quadros deixaram o
partido de Brizola para apoiar o PT e, é claro, co9nseguir um bom cargo no
governo. O próprio candidato pedetista já deu várias demonstrações de que seus
votos terão, por vontade dele e de alguns companheiros, destino certo.
Quanto aos demais, e não
são poucos, representam uma parcela menor do eleitorado e, certamente, estarão
divididos, parecendo que, excetuando alguns radicalismos, apoiarão o candidato
Bolsonaro.
Mas, como se diz lá em São
Gabriel, urna e cabeça de juiz, são mistérios indecifráveis. A nós resta,
então, esperar pelo dia 7 de outubro para, logo ali, saber o futuro da eleição
e se haverá segundo turno. Daí, meus amigos, só Deus sabe!
É o que penso!
Machado Filho
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