segunda-feira, 24 de setembro de 2018

➤É O QUE PENSO!

Quem vai votar em quem?


Faltam poucos dias. Contando com hoje, exatamente 13 para que o Brasil decida quem será seu Presidente para, no mínimo, os próximos quatro anos. Brasileiros terão, obrigatoriamente, que comparecer aos locais de eleição e escolher o Presidente, o vice, Senador (aqui são dois), Deputado federal e Deputado estadual. É muito voto, mas é o que temos.

Nos últimos dias, informam as pesquisas, uma polarização entre Bolsonaro (PSL) e Haddad (PT) parece definitiva. Dificilmente alguém conseguirá evitar que os dois cheguem ao segundo turno, a não ser que um deles consiga vencer já no primeiro turno, coisa que me parece muito difícil, mas não impossível.

Baseado no que dizem as pesquisas, fico pensando em como se comportarão os partidos que ficarem de fora do segundo turno em termos de apoios a um dos candidatos. E juro que não é nada fácil, pelo menos no que diz respeito ao sentido ideológico da ação de alguns partidos, afirmar qualquer rumo é possível para diversas siglas.

Começo com o MDB, partido que há dois anos ou três, no mínimo, é chamado pelos petistas de golpista, inconfiável, e outros adjetivos pejorativos. O MDB, que tem candidato próprio, não apoia nem Bolsonaro nem Haddad. Que rumo seguirá? Apoiará Bolsonaro ou dará seus votos para Haddad, companheiro de Dilma, Gleisi, Lindbergh, Vanessa, e tantos outros que não se cansam de gritar, até hoje, que o partido é golpista e que Lula, condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, é vitima inocente de um processo comandando por Temer.

E o PSDB, que derrotou Haddad no primeiro turno, tal a impopularidade e má administração do petista em São Paulo, como se comportará? Terão os tucanos a coragem de apoiar quem tentou, de todas as maneiras, destruir o partido e suas principais lideranças? Darão eles seus votos para que o PT volte a comandar o Brasil, mesmo depois de afirmar que os corruptos presos estão quase todos ligados ao Partido dos Trabalhadores? Ou ficarão com Bolsonaro, que Alckmin já declarou, é o caminho para que o PT retome o governo brasileiro. Difícil saber.

A Rede, de Marina Silva, é uma incógnita, já que a ex ministra de Lula atira para todos os lados, conforme a conveniência. Na realidade, não há como definir a quem a Rede apoiará no segundo turno, já que sua candidata cai cada vez mais nas pesquisas.

O PDT é um capitulo a parte,  pois passou a ter uma relação umbilical com o petismo. Tanto é verdade que muitos de seus quadros deixaram o partido de Brizola para apoiar o PT e, é claro, co9nseguir um bom cargo no governo. O próprio candidato pedetista já deu várias demonstrações de que seus votos terão, por vontade dele e de alguns companheiros, destino certo.

Quanto aos demais, e não são poucos, representam uma parcela menor do eleitorado e, certamente, estarão divididos, parecendo que, excetuando alguns radicalismos, apoiarão o candidato Bolsonaro.

Mas, como se diz lá em São Gabriel, urna e cabeça de juiz, são mistérios indecifráveis. A nós resta, então, esperar pelo dia 7 de outubro para, logo ali, saber o futuro da eleição e se haverá segundo turno. Daí, meus amigos, só Deus sabe!

É o que penso!

Machado Filho

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