Ao sair da visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva na segunda-feira (3), preso em
Curitiba, Fernando Haddad estava frustrado. Foi ao encontro do
padrinho político com a certeza de que Lula daria o sinal verde para o anúncio
ainda na segunda da chapa Haddad-Manuela D'Ávila.
Não só Lula jogou um
banho de água fria nos planos de Haddad como não deu previsão
de quando vai liberar o ex-prefeito para candidatura presidencial.
Diante deste cenário,
Haddad e seus aliados temem o impacto real da transferência de votos de Lula
para Haddad. Afirmam, à cúpula petista, que se a candidatura de Lula deixar de
existir no discurso no dia 11 de setembro – como defendem os interlocutores de
Haddad e como estipulou a
Justiça Eleitoral como data máxima para a troca – o partido
terá cerca de dez programas na TV para trabalhar a transferência de votos.
Se Lula esticar a corda e
não anunciar a troca até o dia 11, como foi determinado pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), não só o número de programas será reduzido como advogados do
partido temem problemas no Supremo Tribunal Federal (STF) para a chapa.
Lula quer que os advogados
insistam na estratégia jurídica e aliados, no discurso político, para manter a
narrativa de que está preso injustamente – apesar da condenação em segunda
instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Portal G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário