Envergonhado, o PSB se
cala sobre acordo
Desde que o ex-ministro
Joaquim Barbosa desistiu de disputar a sucessão de Temer, o presidente do
Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, esgoelou-se de tanto
repetir que caberia ao seu partido apoiar algum candidato, mas jamais ficar
neutro.
Siqueira viajou, ontem, às
pressas a Belo Horizonte para comunicar a Márcio Lacerda (PSB) que ele não
poderá ser mais candidato ao governo de Minas Gerais como pretendia. A cúpula
do PSB, pressionada pelo PT, afinal decidira pela neutralidade do partido.
Que cúpula? – quis saber
Lacerda. Siqueira enrolou-se para explicar, uma vez que não houve reunião de
cúpula alguma. O PSB tem convenção marcada para o próximo domingo. E a maioria
de suas seções estaduais não foi consultada sobre o acordo com o PT.
De volta a Brasília,
Siqueira calou-se. Os principais líderes do PSB também se calaram à espera que
o partido nos Estados engula ou regurgite o acordo. “O jogo só termina quando
acaba”, comentou irônico o presidente do PDT, Carlos Lupi.
PDT e PSB se coligaram em
13 Estados para concorrer aos governos. Em seis deles, o PDT apoia candidatos
do PSB. Esse número ainda poderá crescer a depender do que aconteça nas
próximas horas.
Portal VEJA
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