quinta-feira, 2 de agosto de 2018

➤Ricardo Noblat

Envergonhado, o PSB se cala sobre acordo


Desde que o ex-ministro Joaquim Barbosa desistiu de disputar a sucessão de Temer, o presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, esgoelou-se de tanto repetir que caberia ao seu partido apoiar algum candidato, mas jamais ficar neutro.

Siqueira viajou, ontem, às pressas a Belo Horizonte para comunicar a Márcio Lacerda (PSB) que ele não poderá ser mais candidato ao governo de Minas Gerais como pretendia. A cúpula do PSB, pressionada pelo PT, afinal decidira pela neutralidade do partido.

Que cúpula? – quis saber Lacerda. Siqueira enrolou-se para explicar, uma vez que não houve reunião de cúpula alguma. O PSB tem convenção marcada para o próximo domingo. E a maioria de suas seções estaduais não foi consultada sobre o acordo com o PT.

De volta a Brasília, Siqueira calou-se. Os principais líderes do PSB também se calaram à espera que o partido nos Estados engula ou regurgite o acordo. “O jogo só termina quando acaba”, comentou irônico o presidente do PDT, Carlos Lupi.

PDT e PSB se coligaram em 13 Estados para concorrer aos governos. Em seis deles, o PDT apoia candidatos do PSB. Esse número ainda poderá crescer a depender do que aconteça nas próximas horas. 

Portal VEJA

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