sábado, 25 de agosto de 2018

➤MUITO TRISTE!

Morreu Claudiomiro, meu ídolo!

Lance do primeiro gol do Beira Rio, marcado por Claudiomiro
Foi a primeira notícia que li na manhã de hoje (25) ao abrir o computador. Logo o Claudiomiro que me deu tantas alegrias, não só a mim, mas aos colorados que conviveram com o Inter daquele tempo.
Tenho algumas histórias com  ele que prometo contar aqui, mas depois que passar um pouco da tristeza que deixa a notícia da morte de um dos grandes ídolos que tive no futebol. 

Claudiomiro era meu amigo, não só do dia a dia das coberturas esportivas, como dos finais de tarde no Salão do Ney, bem pertinho do Colégio Julio de Castilhos, onde ele chegava para saborear um 'xis' no Bar do Nelson e tomar uma cervejinha. Daí começavam as discussões que, invariavelmente, acabavam em abraços e risadas. Claudiomiro era um comilão que vivia lutando contra a balança.

No salão do Ney, cansei de pegar a gravadora e simular entrevistas com o Claudiomiro só para mostrar a ele as falhas de concordância, de português, para que ele não repetisse quando fosse entrevistado por algum colega de crônica esportiva.

Lembro do Claudiomiro na partida que inaugurou o Beira Rio e de quando ele, na saída, me deu a camisa que usou na partida e com a qual fez o primeiro gol do novo estádio. Seu Mauricio Sobrinho, dono da Gaúcha, ficou com ela "para sortear no 12 da Bondade". Perdi, naquele dia,um troféu!

Não esqueço de um jantar que o Gilberto Tim pediu que eu armasse com o "neguinho" para que ele levasse a esposa na casa do Minelli, o treinador. Das tardes em que ele usava um apartamento que eu tinha e que sediava a CAVE, Congregação dos Adeptos da Virgindade Eterna, do Dodge Dart, primeiro carro que ele comprou e, é claro, das imensas alegrias que nele me proporcionou como colorado.


São histórias que, já disse, vou contar aqui, mas somente depois que passar a tristeza de perder um amigo, um ídolo, um parceiro de muitos anos quando eu era repórter esportivo e ele brilhava nos gramados com sua força, seu talento e sua disposição para encarar as zagas e mandar a bola para as redes adversárias.

O sol que chegou cedo na manhã de hoje, certamente está presente para iluminar o caminho que o 'Bigorna' fará em direção ao plano que merece.

Não tenho nenhuma dúvida de que ele, assim como quando era jogador e centroavante talentoso, terá o mesmo destaque onde estiver. E quando chegar lá e lhe oferecerem uma cerveja, vai agradecer 'a Brahma pela caixa de Antártica' que recebeu como melhor jogador em campo.

Claudiomiro foi e será sempre meu ídolo!

Machado Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário