“O Brasil tem uma política
de respeito aos direitos humanos, mas por outro lado temos de defender os
interesses da população de Roraima”, afirmou durante coletiva com jornalistas
na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o ex-ministro
Henrique Meirelles.
“Não podemos ajudar um
regime que está criando essa tragédia humana, econômica e de toda ordem. Vamos
trabalhar duro para ajudar a população da Venezuela nessa crise monumental, mas
se organizando e não jogando essa carga na população de Roraima”.
O candidato voltou a falar
sobre a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência e disse que chegou a
realizar uma série de reuniões com políticos nos últimos anos sobre isso. Ele
afirmou que acredita ser possível aprovar a medida no próximo governo.
Meirelles comentou sobre a
greve dos caminhoneiros e afirmou que as medidas foram tomadas na época para
conter a crise, mas afirmou ser a favor do livre mercado. “Tabelamento de preço
nunca deu certo”, disse.
O ex-ministro da Fazenda
comentou também sobre a questão do porte de armas, em que a flexibilização das
regras vigentes é amplamente defendida pelo seu concorrente Jair Bolsonaro
(PSL). Meirelles afirmou ser contra e disse que é uma renúncia do poder e da
obrigação do Estado, a quem compete a segurança pública. Segundo ele,
distribuir armas à população como forma de combater a violência seria “voltar à
situação de selvageria”. Segundo ele, violência deve ser enfrentada com
inteligência.
Portal IstoÉ
Nenhum comentário:
Postar um comentário