General Mourão será o vice
de Bolsonaro
O general da reserva e
presidente do Clube Militar, Hamilton Mourão (PRTB), confirmou
neste domingo, 5, que recebeu e aceitou o convite para ser candidato a
vice na chapa do deputado Jair Bolsonaro (PSL) ao Planalto
nas eleições 2018. Pouco depois, foi
oficializado candidato a vice durante convenção nacional do PRTB.
Em conversa com o Estado, Mourão disse que é uma
“honra” participar da disputa ao lado do parlamentar e ex-capitão do Exército.
“Estou honrado e muito feliz por receber esse convite. Agora, é participar
junto com Jair Bolsonaro da campanha e percorrer o País”, disse. Mourão
participa na tarde deste domingo de uma reunião com aliados para discutir sua
participação na campanha presidencial. O nome do oficial da reserva chegou a
ser anunciado por Bolsonaro no mês passado, em evento público em Rio
Verde, Goiás. Mas, na ocasião, a cúpula do PRTB manifestou-se contra a aliança
com o PSL.
Katia Abreu será a vice
de Ciro
O presidente nacional
do PDT, Carlos Lupi, afirmou que a
senadora Kátia Abreu, do Tocantins, foi escolhida como vice de Ciro Gomes para a disputa
presidencial nas eleições 2018.
A escolha pela chapa pura
à Presidência ocorre após uma semana de seguidos reveses para Ciro. O
ex-ministro estava em negociação avançada para compor com o PSB. No entanto, a executiva nacional
pessebista acertou com o PT a neutralidade do partido na corrida ao Planalto.
Em troca, foram retiradas as candidaturas do ex-prefeito de Belo Horizonte
Marcio Lacerda (PSB) ao governo de Minas e da vereadora Marília Arraes (PT), em
Pernambuco.
Historicamente ligada à
bancada ruralista, a senadora foi eleita pelo Estado do Tocantins em 2006,
pelo DEM (então PFL). Quando a ex-presidente Dilma Rousseff assumiu o Planalto,
em 2011, as duas acabaram se aproximando. Já pelo MDB, em 2014, Kátia foi
reeleita para o cargo.
No ano seguinte, foi
nomeada ministra da Agricultura. No processo de impeachment de Dilma Rousseff,
Kátia se tornou uma das mais ferrenhas defensoras da petista.
O apoio incondicional a
Dilma, mesmo após o impeachment, custou à senadora a expulsão do MDB, em 2017.
Em março deste ano, ela se filiou ao PDT para disputar a eleição suplementar do
governo do Tocantins.
Agência Estado
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