Com a viagem do presidente
Michel Temer (MDB) a Cabo Verde, onde participa de uma cúpula dos países de
língua portuguesa, a ministra Cármen Lúcia,
do Supremo Tribunal Federal (STF), assume o Palácio do Planalto nesta
terça-feira, ficando responsável pela agenda do governo federal até amanhã. No
lugar dela durante os dois dias, o plantão do STF ficará a cargo do decano da
Corte, Celso de Mello.
O plantão de Mello à frente do Supremo tende a ser
mais tranquilo do que o recente e
controverso final de semana do desembargador Rogério Favreto à frente
do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), quando ele concedeu um habeas
corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acabou não sendo
cumprido em virtude de uma decisão da presidência da Corte. O decano tem perfil
discreto e evita decisões polêmicas monocráticas.
Cármen Lúcia assume a Presidência da República porque,
além de Temer, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado,
Eunício Oliveira (MDB-CE), também estão em viagens ao exterior. Maia e Eunício,
por pretenderem disputar as eleições de 2018, não podem assumir o Planalto.
Já no Supremo, Celso de
Mello fica encarregado do plantão porque Cármen Lúcia não pode acumular os dois
poderes e o vice-presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, está em viagem à
França.
Portal Revista VEJA
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