O juiz Marcelo Bretas condenou o empresário Eike Batista a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro na Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio. A decisão é datada da última segunda-feira (2).
Eike é acusado de pagar
US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, o equivalente a R$ 52
milhões, em propina. O pagamento teria sido feito em troca de contratos com o
governo estadual. No mesmo processo, Cabral foi condenado a 22 anos e oito
meses.
É a sexta condenação em primeira
instância do ex-governador, com a pena superando 120 anos. Também foram
condenados nesta ação penal a ex-primeira dama Adriana Ancelmo, o ex-secretário
Wilson Carlos, o ex-braço direito de Cabral Carlos Miranda e o braço direito de
Eike, Flavio Godinho.
O advogado do empresário,
Fernando Martins, informou que esta é a primeira condenação da vida de Eike e
que vai recorrer. Ele havia sido preso em
janeiro de 2017, após ser considerado foragido.
Em abril do ano passado, o
empresário seguiu para prisão
domiciliar, beneficiado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal (STF). De acordo com a condenação desta segunda-feira, o passaporte de
Eike deve continuar retido, e ele segue impedido de deixar o Brasil.
Portal G1
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