O ex-governador e
presidenciável Geraldo
Alckmin (PSDB) selou nos últimos dias uma aliança com o PSD
para as eleições 2018.
O anúncio oficial deverá ocorrer na convenção da sigla, prevista para o dia 28
deste mês ou 4 de agosto. O acordo injetou ânimo na pré-campanha tucana no
momento em que partidos do Centrão, bloco partidário liderado pelo presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
vivem um impasse sobre a corrida pelo Palácio do Planalto.
Nas eleições de 2014, o
PSD elegeu 36 deputados – a quinta maior bancada da Câmara. Isso garantiria à
legenda fundada pelo ministro Gilberto
Kassab cerca de 1 minuto e 40 segundos de tempo de rádio e TV
por dia nos dois blocos do horário eleitoral. O PSD tem 7,02% da fatia total do
palanque eletrônico. Para efeito de distribuição de tempo de exposição no
horário eleitoral, o critério é o tamanho da bancada eleita há quatro anos.
O acordo com o PSD é
tratado por tucanos com uma vitória política em uma etapa decisiva das
articulações partidárias. As convenções começam em menos de 15 dias e a
campanha do ex-governador de São Paulo é vista com desconfiança por potenciais
aliados por causa do seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto –
considerado aquém das expectativas.
Na negociação com Kassab,
o PSDB abriu mão de lançar candidatos ao governo para apoiar nomes do PSD. É o
caso do deputado Izalci Lucas, que abdicou da disputa no Distrito Federal em
favor do deputado Rogério Rosso. No Rio Grande do Norte, o PSDB tirou da
disputa o ex-governador Geraldo Melo para apoiar a reeleição do governador
Robinson Faria. O PSD espera ainda suporte dos tucanos para a candidatura de
Índio da Costa no Rio.
Agência Estado
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