sexta-feira, 18 de maio de 2018

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Governo já estuda como baixar preço da gasolina
Preocupado com o impacto do aumento da gasolina, o governo já estuda uma maneira de reduzir seu preço. Nesse momento, existe muito mais a vontade política de baixar o preço do que uma fórmula definida para garantir sua redução. Além disso, embora seja uma medida popular, será necessário ver qual custo econômico poderá acarretar.
Uma ideia que está sendo analisada é a possibilidade de mexer na Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que faz parte da composição do preço da gasolina. Mexer na Cide não seria uma novidade já que isso foi feito durante o governo de Dilma Rousseff.


A eleição e o dólar sem freio
A disparada do dólar, que chegou a bater em R$ 3,77 nessa manhã de sexta, traz a discussão da política econômica para dentro das campanhas eleitorais. Do lado do governo, entra em risco o discurso da melhora da economia e de sua recuperação mais rápida.
Isso também atrapalha os planos de candidatos que têm ou tiveram afinidade com o governo Temer, como é o caso de Henrique Meirelles e Geraldo Alckmin, por exemplo. E fornece combustível para candidatos não alinhados como Jair Bolsonaro, Marina Silva e Ciro Gomes.


‘Presentinhos’ a Lula e Dilma
Os ex-presidentes Lula e Dilma podem ter deixado Presidência com alguns itens que não deveriam ter saído do Palácio. Segundo o jornal O Globo, um grupo de servidores do Planalto investiga o paradeiro de 712 objetos que teriam desaparecido durante os governos dos dois petistas.
Assessores de Dilma já separaram 144 itens que serão resgatados pelo Planalto e mais 568 objetos foram encontrados no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo. As buscas foram determinadas pelo TCU em 2016 para averiguar se os ex-presidentes só haviam levado objetos de natureza pessoal, e não aqueles entregues em função do cargo que ocupavam.


Lacerda: um vice com muitas vantagens
São vários fatores os fatores que fazem de Márcio Lacerda um vice vantajoso para Ciro Gomes. O ex-prefeito de Belo Horizonte e o presidenciável do PDT são amigos há décadas –Lacerda foi o segundo quando Ciro foi ministro da Integração.
O jeitão conciliador de Lacerda é visto como um bom anteparo ao gênio explosivo do candidato; ele é um dos políticos mais ricos do País (o que indica doações generosas para a chapa), e sua retirada da corrida eleitoral de Minas facilita o acordo com o PT em Pernambuco. Por fim, o próprio Ciro já disse “n” vezes que quer um vice mineiro.



Doria em pesquisa preocupa alckmistas
Os aliados de Geraldo Alckmin ficaram de orelha em pé diante da inclusão do nome do ex-prefeito de São Paulo João Doria Jr. entre os cenários da próxima pesquisa Ipsos, informa o Globo.
Tudo que os tucanos ligados ao presidenciável não querem agora é a volta da especulação da troca de candidato. Que, aliás, nunca parou totalmente nos bastidores. Nesta quinta-feira numa famosa churrascaria em São Paulo um grupo de deputados estaduais do PSDB falava justamente sobre o “timing” para defender isso abertamente.



Por que Dirceu não é Palocci
Apesar de terem sido, simultaneamente, os dois homens fortes do governo Lula, José Dirceu e Antonio Palocci têm trajetórias e formação política muito diferentes. Daí por que o ex-todo poderoso do PT, cuja prisão foi novamente decretada, jamais vai fazer delação premiada.
Dirceu é um ex-guerrilheiro que, embora negue ser stalinista, tem muito da prática stalinista. Palocci, que há muito trocou o trotskismo pelo capitalismo das consultorias milionárias, não comunga da fé de Dirceu em Lula, no PT e na “causa” e, embora tenha resistido bastante, acabou abrindo o bico para contar o que assistiu, fez e sabe.


Publicado no portal do Jornal Estado de São Paulo em 18/05/2018

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