quinta-feira, 27 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


Empresas de ônibus descontarão dos trabalhadores que fizerem greve na sexta
A Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) revelou em nota nesta quinta-feira que descontará os salários dos trabalhadores que optarem por participar da greve geral, criada por diversas organizações da sociedade brasileira contra as reformas trabalhista e da previdência. Segundo a ATP, a paralisação desrespeita a Lei 7783/89 que define o transporte coletivo como serviço essencial. O artigo 11 da mesma lei estipula que, em caso de greve, empregados e empregadores devem garantir a prestação dos serviços mínimos e indispensáveis à comunidade.
"A paralisação prejudica as empresas, que estão em situação financeira difícil, mas prejudica ainda mais a população que vê impedido o seu direito de ir e vir", declarou o diretor executivo, Gustavo Simionovschi.
A ATP revela ainda que não foi notificada sobre o movimento e que ficou sabendo pelos veículos de comunicação. Segundo a instituição, a informação da paralisação é uma obrigação prevista em lei.
Os rodoviários de Porto Alegre e Região Metropolitana (Canoas, Gravataí, Cachoeirinha e Viamão) revelaram na quarta-feira que farão bloqueios nas garagens de ônibus na greve geral da sexta-feira. Na Capital, a promessa é que os trabalhadores e entidades sindicais estarão no portão de 14 garagens a partir das 4h de sexta para impedir a circulação dos ônibus durante a manhã.

PT, PSDB e PMDB terão que devolver R$ 10,3 milhões, decide TSE
Os três maiores partidos do país – PT, PSDB e PMDB – terão que devolver aos cofres públicos cerca de R$ 10,3 milhões por supostas irregularidades em despesas realizadas em 2011, decidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na sessão desta quinta, o PT teve suas contas de 2011 desaprovadas: terá de devolver R$ 5,6 milhões e ainda ficará sem receber R$ 7,8 milhões do Fundo Partidário.
O PSDB também teve suas contas de 2011 desaprovadas, terá de devolver R$ 3,9 milhões e deixará de receber R$ 6,6 milhões do Fundo Partidário.
Já o PMDB teve as contas de 2011 aprovadas com ressalvas, e terá de devolver cerca de R$ 762 mil aos cofres públicas, sem suspensão de novos recebimentos do Fundo Partidário.
Ao analisarem as contas, os ministros do TSE verificaram diversos problemas na prestação de contas anual de 2011, referente à aplicação de dinheiro público transferido via Fundo Partidário naquele ano. A análise não leva em conta despesas com campanha nem receitas obtidas de doações privadas.
Em todas as decisões, os partidos terão que devolver os valores com recursos próprios.

Justiça  expede mandado de prisão, Bruno se entrega e é preso
Dois dias depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o goleiro⬅Bruno Fernandes se entregou na tarde desta quinta-feira à delegacia regional de Varginha, onde fica o Boa Esporte e onde ele mora com a esposa Ingrid Calheiros, e foi preso. O Tribunal do Júri de Contagem, em Minas Gerais, havia expedido nesta manhã o mandado de prisão e encaminhado à Comarca da cidade.
Leia também: Futebol ou UFC? Vitória do Palmeiras é marcada por brigas; veja fotos e vídeos
A comunicação oficial do STF sobre a revogação da liberdade do goleiro Bruno chegou nesta manhã no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Depois disso, houve um despacho do juiz responsável pela expedição do mandado.
O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, havia dito que o jogador estava no aguardo apenas da expedição do documento para se entregar às autoridades. Por este motivo, Bruno volta à prisão para continuar a cumprir sua pena, de 22 anos e três meses pelo crime de sequestro, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio.

Renato Duque vai, enfim, falar a Sergio Moro
Enquanto negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque➡ informou ao juiz federal Sergio Moro nesta quinta-feira que vai, enfim, falar ao magistrado em um depoimento.
Preso desde fevereiro de 2015 e já condenado a 57 anos e sete meses anos de prisão por Moro em quatro processos, Duque permaneceu calado em todas as oitivas a que compareceu. Ele falará ao juiz como réu na ação penal que tem entre os acusados o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci, o marqueteiro João Santana e o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outras 11 pessoas.
No ofício encaminhado hoje a Moro, assinado pelos advogados Antonio Figueiredo Basto, Maria Francisca Nedeff Santos e Luiz Gustavo Rodrigues Flores, além do próprio Duque, o ex-diretor da Petrobras afirma que “de forma espontânea e sem quaisquer reservas mentais, pretende exercer o direito de colaborar com a Justiça nos temos do artigo 1º parágrafo 5º da Lei 9.613/98, para tanto requer seja designado por V. Exª data para que seja submetido a novo interrogatório”.

Quadrilha teria lavado 5 bilhões de dólares em nome de um morto
Prima do doleiro Carlos Habib Chater, que foi um dos pivôs da Operação Lava Jato, a advogada brasiliense ⬅Cláudia Chater é suspeita de participar de uma quadrilha que teria lavado 5 bilhões de dólares em nome de um morto. O caso é investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Perfídia, deflagrada ontem, e decorre da prisão do jordaniano Ismail Suleiman Hamdan Al Helalat em Brasília no ano passado. Após a prisão, foi feita uma ação de busca e apreensão no escritório de Cláudia, em dezembro. Ela teria ajudado o jordaniano na aquisição de documentos falsos.
Naquela ocasião, durante a operação de busca, a PF encontrou um contrato privado de transação de investimentos, redigido em inglês e datado de abril de 2016, referente a uma compra de moeda estrangeira. Nele, aparecem como partes a empresa Global Recreative Sistem – GRS C.A., com sede em Miranda, na Venezuela, representada por Maurício Araújo de Oliveira Souza, e a empresa compradora PASPX PLC, instituição financeira do tipo ebanking, com sede em Copenhague, na Dinamarca, representada por Johan Basse Bergqvist.
A operação resultou no repasse de 4,833 bilhões de dólares da GRS CA para a PASPX. O problema, conforme constatado pela PF, é que o representante legal da GRS CA, Maurício Araújo de Oliveira Souza, nascido em Campo Grande (MS), faleceu em 2013. O contrato, portanto, foi formalizado por um morto, num indício cristalino de fraude.

Nenhum comentário:

Postar um comentário