PF deflagra 38ª fase da Lava Jato
Foto: Globo/Reprodução |
Jorge, de 73 anos, era tratado pelos investigadores como
uma espécie de ‘pai dos operadores’ de propinas no esquema de corrupção na
Petrobrás. Seu nome já tinha aparecido na Lava Jato durante as
delações do ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró e do
operador de propinas Fernando Baiano. Em abril de 2016, Cerveró disse que o
senador Renan Calheiros (PMDB-AL) recebeu propina de US$ 6 milhões por meio do
lobista Jorge Luz.
O nome da operação – Blackout – é uma referência ao
sobrenome dos lobistas e tem por objetivo demonstrar a interrupção
definitiva da atuação destes investigados como representantes do poderoso
esquema de corrupção. Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Jorge Luz sempre foi conhecido como homem de confiança de
Renan Calheiros e Jader Barbalho. Em junho de 2016, a PF levantou os
registros de entrada e saída do país de Jorge e seu filho, Bruno Luz , e
descobriu ambos viajavam com frequência para Miami, Europa e, no caso de
Bruno, para o Panamá em 2013. O país é conhecido por ser um paraíso fiscal.
Fonte: Portal VEJA
Fonte: Portal VEJA
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