Marchezan anuncia medidas para o ano que vem
Foto: Metro/Reprodução |
"Os partidos vão participar ativamente da formação
da nossa gestão, até porque muitas pessoas que nos apoiaram têm experiência,
tem qualificação. Nós gostaríamos de prestigiar pessoas do quadro e acredito
que teremos um grupo que busque excelência. O ideal é que a gente possa
otimizar a administração, melhorar a relação com a sociedade e a aplicação do
recurso público", afirmou o prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson
Marchezan (PSDB), em entrevista coletiva esta manhã.
Afirmando que reduzirá o número de secretarias para 15, além
da unificação de departamentos municipais, Marchezan esclareceu que não
pretende trabalhar com base de cortes em cargos comissionados (CCs). “A estruturação
não foi pensada dessa forma. Queremos atingir o melhor resultado",
afirmou, ressaltando que contará com instituições que prestarão serviços em
toda a gestão.
"Estamos fazendo o máximo para apresentar remédios e
soluções. Sabemos que teremos dificuldades e já temos uma ideia da atual
situação e daquela que vamos enfrentar no ano que vem. Pelos dados que tivemos
acesso, a condição de Porto Alegre é difícil e acho que há atrasos em serviços
essenciais", explicou o prefeito eleito que, segundo afirmou, fará uma
gestão pautada pela transparência.
Sobre a EPTC, Marchezan disse que a situação da Empresa
será estuda nos primeiros meses de seu governo, para que seja verificada a
necessidade de manutenção de sua estrutura.
"Vamos fazer correções nos primeiros dias de
prefeitura e vamos avaliar a EPTC e outras secretarias. Vamos verificar se há
prejuízo financeiro ao unir o Departamento Municipal de Água e Esgoto com o
Departamento de Esgotos Pluviais. A nossa intenção é simplificar a vida do
cidadão, solucionando problemas na prefeitura e não neste ou naquele
órgão", acrescentou.
Marchezan também salientou que não tem intenção de privatizar a Carris, mas informou que pretende determinar uma avaliação criteriosa na empresa.
Marchezan também salientou que não tem intenção de privatizar a Carris, mas informou que pretende determinar uma avaliação criteriosa na empresa.
"Não temos a meta de privatizá-la, mas é inaceitável
que a sociedade pague R$ 50 milhões de prejuízo. Ou ela se torna uma companhia
lucrativa, ou ela deverá ser privatizada", comentou.
Questionado sobre a possibilidade de parcelar o salário
do funcionalismo municipal, Marchezan afirmou que fará de tudo para evitar
qualquer tipo de prejuízo aos servidores do município.
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