PEC 241 mantém
independência dos poderes, diz Henrique Meirelles
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta
sexta-feira (14) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que
institui um teto
para os gastos públicos pelos
próximos 20 anos, não gera possibilidade de interferência de um poder em outro.
Pela proposta do presidente Michel Temer, já
aprovada em primeiro turno pelo
plenário da Câmara dos Deputados, a União (Executivo, Legislativo e Judiciário)
só poderá aumentar suas despesas conforme a inflação dos 12 meses anteriores ao
envio da proposta orçamentária ao Congresso Nacional. "Um dos pontos
importantes que vale a pena ressaltar é o consenso que se chegou de que a
proposta de emenda constitucional estabelece uma restrição igual para todos
poderes. Não estabelece nada específico para um determinado poder que seja
diferente dos demais. E também não dá nenhuma possibilidade de interferência de
um poder em outro", afirmou Meirelles nesta sexta, após se reunir com a
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.
Acordo de delação
premiada de Zwi Skornicki é homologado pelo STF
O MPF protocolou documento no sistema da Justiça Federal
do Paraná informando ao juiz federal Sérgio Moro, que o acordo de delação
premiada do engenheiro Zwi Skornicki foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), Teori Zavascki. Skornicki foi detido na 23ª fase da Lava Jato,
batizada de Acarajé, e atualmente
cumpre prisão domiciliar. Na
mesma etapa da operação, foi preso o casal de marqueteiros João Santana e
Mônica Moura, responsáveis pelas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em
2010 e 2014. O
casal teve pedido de liberdade provisória concedido pelo juiz Sérgio Moro em
agosto deste ano. O engenheiro é réu na Lava Jato sob a acusação de
intermediar propinas do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Dentre as
afirmações dadas no acordo com o MPF, Zwi confessou que pagou US$ 4,5
milhões a João Santana, como caixa 2 da campanha de Dilma. Pelo acordo de
delação, conforme o MPF, Zwi terá de devolver US$ 23,8 milhões mantidos em
offshores e obtidos ilicitamente, além de mais de 50 obras de arte, algumas
delas de artistas como Salvador Dalí e Romero Brito.
Falta de água e
comida espalha desespero em cidade do Haiti
A angústia é um sentimento que começa a se estender entre
a população de Jeremie, no sudoeste do Haiti, perante a falta de água e de
alimentos. Oito dias depois de o furacão Matthew arrasar a cidade, a ajuda
humanitária ainda não consegue chegar ao local. A Polícia Nacional do Haiti
patrulha constantemente a região e não duvida na hora de sufocar a menor ameaça
de revolta, como a que ocorreu esta semana, quando um grupo de homens bloqueou
uma das ruas de acesso ao centro. Pelo menos um foi detido depois que duas
barricadas foram montadas para exigir a entrega de comida, bebida e remédios
que parecem nunca chegar. Os colégios
que se tornaram abrigos para a população, como o Sainte Marguerite d'Youville,
acolhem centenas de pessoas e são um perfeito reflexo da urgência que é a
chegada de ajuda.
‘Haddad é maior e
melhor que o PT’, diz Doria
Desde que ganhou em primeiro turno a eleição em São
Paulo, o prefeito eleito João Doria (PSDB) deixou as hostilidades de campanha
de lado e só tem elogiado o prefeito derrotado Fernando Haddad (PT), de quem
herdará a prefeitura em 2017. Na noite desta quinta-feira, Doria
voltou a dizer, em Buenos Aires, que ele e o prefeito têm tido boas conversas
para acertar os últimos pontos da transferência de governo. “Estamos
fazendo uma transição republicana em São Paulo. Estou falando de maneira fluída
com Fernando Haddad. Ele foi meu adversário, mas é um homem de bem. Ele é maior
e melhor do que o partido a que pertence”, afirmou Doria, que participava de um
evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) na capital da Argentina. Na
semana passada, após se reunir pela primeira vez com Haddad no Edifício
Matarazzo, Doria discursou que os dois fariam “uma transição histórica pelo bom sentimento do prefeito e pelo
nosso também”.
Projeção de queda
para PIB de 2016 passa de 3,5% para 3,1%
Com mais confiança dos empresários e os primeiros sinais
de recuperação da economia, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) melhorou a maioria
das previsões para a atividade em 2016. Agora, a entidade espera uma retração
do Produto Interno Bruto (PIB)
de 3,1%, ante previsão anterior de queda de 3,5%. Os dados constam do Informe
Conjuntural divulgado pela confederação trimestralmente. A expectativa é que o
PIB industrial encolha 3,7% (era de -5,4% em julho). Para os investimentos -
medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo-- a projeção é de queda de 11%,
ante -13,9% anteriormente. O consumo das famílias também deverá cair menos. A
previsão é de queda de 4,6%, ante 4,8% no informe anterior. A confederação
espera uma inflação ligeiramente menor, em 7,1% (era 7,3%), mas a desaceleração
nos preços está em ritmo menor do que o esperado pela entidade.
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