quinta-feira, 8 de setembro de 2016

RAPIDINHAS



A cada salsicha consumida você perde 15 minutos de vida
Poucos discordarão desta frase: salsicha é uma delícia, mas não se trata propriamente de um alimento saudável… Pois bem, o cenário agora ficou pior. Os amantes de um bom cachorro-quente agora têm mais um motivo para se preocupar com a qualidade do prato. Estudo conduzido pelo prestigioso periódico British Medical Journal 
comprovou que a cada salsicha consumida, a vida pode ser reduzida em 15 minutos.  Sim, 15 minutos. O problema, que se mantém independentemente se a salsicha for misturada a ingredientes saudáveis, como salada e macarrão, está, sobretudo, no fato de se tratar de um alimento embutido. Em novembro do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que o efeito ruim dos processados não é do alimento em si, mas essencialmente da maneira como são elaborados.


Ideb: o ensino médio, que já era ruim, conseguiu piorar
Nos países que primam pela excelência, os anos finais do ciclo escolar consolidam o conhecimento acumulado ao longo do trajeto e mais: preparam os estudantes para se tornar gente pensante, produtiva, inovadora. Oferecer um bom ensino médio é, portanto, crucial para pavimentar o caminho do jovem, seja para a vida acadêmica ou qualquer ofício que lhe dê bom rumo na vida. Essa é a história contada do ponto de vista do ideal. A realidade no Brasil é muito mais árida, como mostra o novo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgado nesta quinta-feira. Um dado apenas já dá o tom da catástrofe: a matemática no ensino médio obteve o pior resultado desde 2005. Não avançou um décimo. Ao contrário, retrocedeu. Na última avaliação, referente a 2013, apenas 9% dos alunos apresentavam aprendizado considerado adequado na disciplina, número que junta as escolas públicas às privadas. Segundo os números de hoje, o porcentual é menor, entre 8% e 9%. Em 1999, eram mais: 12%. Já em português, houve leve melhora, considerada insignificante do ponto de vista estatístico. Vista ao longo do tempo, inclusive, a média caiu: em 2009 chegou a ser melhor.


Greve dos bancários entra no 3º dia; mais de 7 mil agências estão fechadas
A greve dos bancários entrou no terceiro dia. A paralisação, que começou na terça-feira (6) é por tempo indeterminado. No primeiro dia, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), tiveram as atividades paralisadas 7.359 agências, centros administrativos, centrais de atendimento (CABB) e serviços de atendimento ao cliente (SAC). De acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias (dado de julho). A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não divulgou balanço de agências fechadas no primeiro dia de greve e afirmou apenas que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras. Segundo a Contraf, uma nova rodada de negociações com os bancos foi marcada para sexta-feira (9), em São Paulo.


Em discurso de posse, Cármen Lúcia falará de "excesso" de gastos do Judiciário
A futura presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, já disse a auxiliares – e fez chegar ao Palácio do Planalto – que não apoia o reajuste do Judiciário neste momento. Como consequência, a magistrada pretende fazer uma menção ao excesso de gastos do Poder Judiciário em seu discurso de posse no comando da Corte, na segunda-feira (12). O recado deve ser indireto, mas já foi compreendido por integrantes do Tribunal como uma oposição clara ao atual presidente, Ricardo Lewandowski, que apoia o projeto que aumenta o teto de remuneração dos ministros do Supremo – e que tem efeito nos salários de todos os magistrados do país.


Centrão deve abandonar Cunha e aprovar cassação
A estratégia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de protelar a votação de sua cassação na Câmara tem perdido força até mesmo entre os aliados do ex-presidente da Casa. Às vésperas das eleições municipais, partidos do Centrão, como PP, PR, PTB e PSC, já não escondem que podem abandonar Cunha e votar a favor da cassação do ex-presidente da Casa.  Apesar da estratégia de Cunha de esvaziar a sessão da próxima segunda-feira (12), deputados devem comparecer em peso para votar pela perda de mandato do peemedebista, pressionados pela proximidade da corrida municipal. Cunha já foi alertado por aliados de que sua situação é cada vez mais complicada. Sempre próximas, legendas do Centrão já dão sinais de que podem abandonar Cunha aos 48 do segundo tempo e apoiar a cassação. 

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