Supremo põe na pauta denúncia contra Gleisi
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) colocou em
pauta o julgamento da denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR),
acusada de receber R$ 1 milhão do esquema de propinas instalado na Petrobrás
para sua campanha em 2010. Também são acusados de corrupção e lavagem de
dinheiro o ex-ministro Paulo Bernardo (Governos Lula e Dilma) – marido de
Gleisi – e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues. O julgamento foi marcado para
o próximo dia 20 de setembro. A Corte já havia marcado o julgamento, mas adiou
a sessão por causa do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), no
Senado.
Procuradoria faz primeira denúncia de cartel
na Lava Jato
O Ministério Público Federal apresentou à Justiça nesta terça-feira,
13, a primeira denúncia de cartel na Operação Lava Jato. Procuradores
acusam os executivos Petrônio Braz Junior, André Gustavo de Farias Pereira,
Othon Zanoide de Moraes Filho, Augusto Amorin Costa e Ildefonso Colares Filho,
da empreiteira Queiroz Galvão, e Rodolfo Andriani, Valdir Lima Carreira e Otto
Garrido Sparenber, da Iesa Óleo e Gás, no esquema que desviou recursos da
Petrobrás. Segundo a denúncia, os executivos permaneceram ‘associados em uma
organização criminosa voltada para a prática de corrupção, lavagem de dinheiro,
cartel e fraudes à licitação da Petrobrás entre 2006 e 2014’. Durante esse
período, de acordo com a Procuradoria, em todos os contratos firmados pela Iesa
e pela Queiroz Galvão na Petrobrás houve o oferecimento, promessa e pagamento
de propina para as diretorias de abastecimento e serviços.
Tentativa de fraude em urnas nas eleições
municipais
Conforme investigação da Polícia Federal, o esquema
de um grupo para fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016 "não passaria de um engodo".
Em operação deflagrada nesta terça-feira (13), uma pessoa foi presa em
Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e
outras duas em Brasília. O esquema passou a ser investigado a partir da
denúncia do prefeito de um município da Região Metropolitana de Porto Alegre,
que não teve o nome nem a cidade divulgados. Ele, que não é candidato à
reeleição, foi orientado pelas autoridades a manter conversas com integrantes
do grupo que o procuraram para oferecer a fraude. "É preparado o nome e
número dos felizardos e programado pra que ganhe com em torno de 10% sobre o
segundo colocado", diz um integrante do grupo em uma das gravações. "No
momento em que é dado o comando pra fazer o 'backup' dessas informações pra
depois remetê-las ao TRE, o programa executa a troca", continua.
Inadimplência cai, mas Brasil tem 58 milhões
de devedores
A inadimplência caiu pelo terceiro mês consecutivo,
segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), nesta
segunda (12). Em agosto, 58,8 milhões de brasileiros ficaram com as contas em
atraso. Em maio, eram 59,3 milhões, cerca de 500.000 a mais. Apesar da redução,
o número atual ainda é considerado muito elevado e reflexo do desemprego e da
queda da renda. Já a estimativa por região do país aponta que o Norte concentra
o maior número percentual de devedores. Cerca de 5,4 milhões de pessoas estão
nessa situação, ou 47% da população adulta. No Nordeste há 15,3
milhões de consumidores inadimplentes, ou 39% da população adulta. Em seguida
vem o Sul, com 8,32 milhões, cerca de 38% de sua população. O
Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,89 milhões de
inadimplentes, ou 43,25% da população.
Cármen Lúcia quer STF mediador na guerra
fiscal dos Estados
Um dia após ser empossada como presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia convocou para hoje (13) uma
reunião com todos os governadores para afirmar que deseja realizar uma
conciliação na guerra fiscal entre os estados. Na presença de governadores de
24 estados e do Distrito Federal - não compareceram os governadores de
Rondônia, Confúcio Moura, e do Espírito Santo, Paulo Hartung -, Cármen Lúcia
disse que deseja "promover uma justiça restaurativa, para reduzir conflitos".
Hoje, tramitam no STF mais de 200 ações de cobrança fiscal entre estados,
sobretudo de dívidas relacionadas ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS).
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