quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Protestos

Confrontos e feridos em todo o Brasil

Apoiadores de Dilma quebram porta de Banco em São Paulo (Foto: Folha SP)

Manifestantes contrários ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) entraram em confronto com a Polícia Militar na noite desta quarta-feira (31) em ao menos quatro pontos do centro de São Paulo e em Brasília.

Na capital paulista, foram vistos pelo menos quatro feridos. Não houve balanço oficial,  mas a Secretaria de Segurança do Estado de SP informou apenas que um policial também foi ferido.
O primeiro confronto com a polícia aconteceu na rua da Consolação, no centro, onde manifestantes foram dispersados por bombas de efeito moral. Segundo a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, a polícia reagiu depois que um "grupo começou a incendiar montes de lixo e agredir policiais com pedras".

Em Brasília, um ato pró-Dilma acabou com três detidos pela PM.   No Rio, foi realizado um panelaço contra o novo presidente, Michel Temer, com cerca de 500 pessoas, mas não houve relatos de incidentes.

Em Porto Alegre, a sede do PMDB, partido de Temer, foi depredada por manifestantes. A sigla emitiu nota repudiando o ataque.

Fora do país, houve protestos contra o impeachment nos consulados do Brasil em Buenos Aires e Nova York.


Ataque à Folha

Também houve enfrentamentos na praça Roosevelt, nas avenidas São João e Duque de Caxias e em frente à sede da Folha, na alameda Barão de Limeira.

Este último embate começou por volta das 21h depois que adeptos da tática black bloc, que prega o uso da violência, arremessaram pedras e tentaram forçar a entrada no prédio do jornal.

Os policiais reagiram com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral, dispersando o protesto.
Segundo militantes, a ida até a Redação seria uma forma de criticar a atuação da imprensa durante o processo de impeachment.

Antes de arremessarem objetos, manifestantes picharam o portão do jornal com a palavra "golpista" e gritaram palavras de ordem como "Fora, Temer".
Agência Folha

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