Confrontos e
feridos em todo o Brasil
Apoiadores de Dilma quebram porta de Banco em São Paulo (Foto: Folha SP) |
Manifestantes contrários ao impeachment da ex-presidente
Dilma Rousseff (PT) entraram em confronto com a Polícia Militar na noite desta
quarta-feira (31) em ao menos quatro pontos do centro de São Paulo e em
Brasília.
Na capital paulista, foram
vistos pelo menos quatro feridos. Não houve balanço oficial, mas a Secretaria de Segurança do Estado de SP
informou apenas que um policial também foi ferido.
O primeiro confronto com a polícia aconteceu na rua da
Consolação, no centro, onde manifestantes foram dispersados por bombas de
efeito moral. Segundo a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, a
polícia reagiu depois que um "grupo começou a incendiar montes de lixo e
agredir policiais com pedras".
Em Brasília, um ato pró-Dilma acabou com três detidos
pela PM. No Rio, foi realizado um panelaço contra o novo
presidente, Michel Temer, com cerca de 500 pessoas, mas não houve
relatos de incidentes.
Em Porto Alegre, a sede do
PMDB, partido de Temer, foi depredada por manifestantes. A
sigla emitiu nota repudiando o ataque.
Fora do país, houve
protestos contra o impeachment nos consulados do Brasil em Buenos Aires e Nova
York.
Ataque à Folha
Também houve enfrentamentos na praça Roosevelt, nas
avenidas São João e Duque de Caxias e em frente à sede da Folha, na alameda
Barão de Limeira.
Este último embate começou por volta das 21h depois que
adeptos da tática black bloc, que prega o uso da violência, arremessaram pedras
e tentaram forçar a entrada no prédio do jornal.
Os policiais reagiram com gás lacrimogêneo e bombas de
efeito moral, dispersando o protesto.
Segundo militantes, a ida até a Redação seria uma forma
de criticar a atuação da imprensa durante o processo de impeachment.
Antes de arremessarem objetos, manifestantes picharam o
portão do jornal com a palavra "golpista" e gritaram palavras de
ordem como "Fora, Temer".
Agência Folha
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