quinta-feira, 1 de setembro de 2016

BOM DIA!

A volta dos marginais!

Definitivamente, os movimentos ditos sociais, os grupos que apoiam a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os que buscam as ruas para protestar contra o que chamam de golpe, devem ser formados, em sua grande maioria, por baderneiros e marginais. Como em todas as classes e grupos, existem os bons e os que não prestam, mas neste caso, prevalecem sempre os arruaceiros, os que só se contentam quando conseguem quebrar, incendiar, pichar o patrimônio publico e privado. Invariavelmente, estão mascarados, de cara e cabeça cobertas para não serem reconhecidos. Sabem que o que estão fazendo é ilegal e procuram agir no anonimato.

Tem sido assim em todas as manifestações dos defensores da ex-presidente, os que chamam os que queriam seu afastamento de golpistas, coxinhas, de direita e outras baboseiras bem conhecidas. Quem assistiu, por exemplo, as manifestações que fecharam avenidas, marginais, estradas em São Paulo, viu claramente a chegada de caminhões lotados de pneus velhos para que fossem queimados em barricadas. Tudo previamente preparado para instalar o caos e a desordem. Alguém, é claro, paga por tudo isso. Alguém financia o vandalismo que sempre acaba prejudicando aos trabalhadores e a população que paga impostos e não pode, muitas vezes, chegar ao emprego, buscar um atendimento médico, pois os baderneiros não permitem.

Ontem, no começo da noite, aqui em Porto Alegre, mais uma vez um bando de mascarados, marginais de plantão, devidamente orientados e agrupados por uma tal de Frente de Luta contra o Golpe, saiu da Esquina Democrática, percorreu ruas do Centro, ocupou a João Pessoa, sempre prejudicando a vida de quem é normal e acabou atacando a sede do PMDB.  Ali, não só quebraram a porta do prédio, como invadiram, picharam depredaram tudo, como queimaram um contêiner de lixo. Foram corridos pela Tropa de Choque da BM.

Dali seguiram para a Avenida Ipiranga, sempre com faixas e gritos de Fora Temer e na esquina com a Érico Veríssimo jogaram pedras contra a Brigada Militar, contra um veículo da Rádio Gaúcha e queimaram pneus em frente ao prédio de ZH.

Enquanto os baderneiros quebravam o que podiam em nome da “democracia”, no Parcão, os apoiadores do impeachment, os “coxinhas”, pacifica e ordeiramente, realizavam um ato de comemoração pela saída de Dilma e do PT do governo. Sem exaltar o nome de Temer, mas entoando cânticos contra Lula e o PT, os manifestantes vestiram verde e amarelo, sem quebrar nada.

Mas a manifestação surrealista foi a do candidato petista Raul Pont ao jornal Zero Hora. Disse ele ao se referir ao que aconteceu na João Pessoa: “Não vi isso (depredação) ocorrer, não posso opinar sobre o que não vi. Estava na manifestação e fui retirado à altura da Rua Otávio Correia, sob gás lacrimogêneo (lançado pela BM). Até ali, a manifestação estava segura, não tinha acontecido nenhum incidente. Ali tive de correr para fugir dos efeitos do gás e, em seguida, já fui para outro compromisso”.

Provavelmente o candidato petista não conheça muito bem o local, já que a sede do PMDB fica quase na esquina da João Pessoa com a Lopo Gonçalves, logo após a Otavio Correia, um pouco depois da sede do PT,  e o gás lacrimogêneo só foi lançado pela BM para dispensar os manifestantes que quebravam o prédio do partido e incendiavam sacos de lixo e um contêiner. Mas ele não viu, ou só viu o que lhe interessava ver. Pode ser!

Lewandowski – Sobre o espetáculo final proporcionado por Ricardo Lewandowski, que decidiu atender ao Regimento do Senado e não ao que determina a Constituição, falo mais tarde.

Tenham todos um Bom Dia!

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