Mais perto do fim!
Depois de quase 15 horas de sessão, 59 senadores votaram
sim e 21 votaram não pelo prosseguimento da ação de impeachment contra a
presidente afastada, Dilma Rousseff (PT). Por decisão da maioria, Dilma agora é
réu no processo e deverá ser julgada, provavelmente, a partir do próximo dia 25
de agosto.
Já um tanto cansado pela repetição permanente de fatos
que ocorrem desde a instalação do processo, fui espectador da sessão e,
confesso, cheguei a cochilar algumas vezes. Em outras ocasiões fiquei irritado
com a insistência dos componentes da tropa de choque de Dilma, que prefiro
qualificar como verdadeiros trapalhões, que não enganam mais ninguém, Lindbergh
Farias, Gleisi Foffmann e Humberto Costa, do PT, e a comunista Vanessa
Grazziotin, em tumultuar a sessão com questões de ordens e declarações estapafúrdias
que cabem perfeitamente em sessão de grêmio estudantil, sem demérito aos
componentes das entidades escolares, é claro.
A representante do PC do B, num certo momento, acho que
de desespero, pediu a inclusão de um pronunciamento de Bernie Sanders, do
Partido Democrata americano nos anais do Senado. Indignado e crítico ao mesmo
tempo, o senador Magno Malta comentou que “os Estados Unidos eram o diabo para
o PC do B e, agora, são referência”.
Sem nenhuma dúvida, a sessão teria sido muito mais curta
não fossem as trapalhadas e tentativas frustradas dos aliados de Dilma, de
impedir o prosseguimento normal dos trabalhos.
Vencidos, tiveram que, mais uma vez, amargar uma derrota
que não deixa qualquer duvida sobre o futuro da presidente afastada. O impeachment
de Dilma Rousseff é apenas questão de tempo. Somente uma reviravolta imensa, o
que não deverá acontecer, poderá salvá-la.
Hoje ela estará reunida com o ex-presidente Lula para definir os termos da
carta que pretende enviar aos senadores sobre o processo em que está sendo
julgada.
Nenhum julgamento prévio sobre a impopularidade de Michel
Temer, o presidente em exercício, as denúncias de envolvimento em mal feitos
por delatores na Operação Lava Jato, ou as anunciadas medidas impopulares,
serão suficientes para que a opinião pública, totalmente insatisfeita com as
ações governamentais de Dilma, a inflação, o fim da Petrobras, a corrupção e a
situação de quase calamidade do Brasil, aceite o retorno da petista ao
Planalto.
Trata-se, tão somente, de uma questão de tempo. Até o
final deste mês, Dilma será definitivamente afastada da presidência e Michel
Temer assumirá. O que acontecerá depois, teremos que esperar para ver.
Desde a madrugada de hoje, por 59 votos contra 21, Dilma
está mais perto do fim!
Tenham todos um Bom Dia!
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