quarta-feira, 10 de agosto de 2016

BOM DIA!

Mais perto do fim!

Depois de quase 15 horas de sessão, 59 senadores votaram sim e 21 votaram não pelo prosseguimento da ação de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT). Por decisão da maioria, Dilma agora é réu no processo e deverá ser julgada, provavelmente, a partir do próximo dia 25 de agosto.

Já um tanto cansado pela repetição permanente de fatos que ocorrem desde a instalação do processo, fui espectador da sessão e, confesso, cheguei a cochilar algumas vezes. Em outras ocasiões fiquei irritado com a insistência dos componentes da tropa de choque de Dilma, que prefiro qualificar como verdadeiros trapalhões, que não enganam mais ninguém, Lindbergh Farias, Gleisi Foffmann e Humberto Costa, do PT, e a comunista Vanessa Grazziotin, em tumultuar a sessão com questões de ordens e declarações estapafúrdias que cabem perfeitamente em sessão de grêmio estudantil, sem demérito aos componentes das entidades escolares, é claro.

A representante do PC do B, num certo momento, acho que de desespero, pediu a inclusão de um pronunciamento de Bernie Sanders, do Partido Democrata americano nos anais do Senado. Indignado e crítico ao mesmo tempo, o senador Magno Malta comentou que “os Estados Unidos eram o diabo para o PC do B e, agora, são referência”.

Sem nenhuma dúvida, a sessão teria sido muito mais curta não fossem as trapalhadas e tentativas frustradas dos aliados de Dilma, de impedir o prosseguimento normal dos trabalhos.
Vencidos, tiveram que, mais uma vez, amargar uma derrota que não deixa qualquer duvida sobre o futuro da presidente afastada. O impeachment de Dilma Rousseff é apenas questão de tempo. Somente uma reviravolta imensa, o que não deverá acontecer, poderá salvá-la.

Hoje ela estará reunida com o  ex-presidente Lula para definir os termos da carta que pretende enviar aos senadores sobre o processo em que está sendo julgada.

Nenhum julgamento prévio sobre a impopularidade de Michel Temer, o presidente em exercício, as denúncias de envolvimento em mal feitos por delatores na Operação Lava Jato, ou as anunciadas medidas impopulares, serão suficientes para que a opinião pública, totalmente insatisfeita com as ações governamentais de Dilma, a inflação, o fim da Petrobras, a corrupção e a situação de quase calamidade do Brasil, aceite o retorno da petista ao Planalto.

Trata-se, tão somente, de uma questão de tempo. Até o final deste mês, Dilma será definitivamente afastada da presidência e Michel Temer assumirá. O que acontecerá depois, teremos que esperar para ver.

Desde a madrugada de hoje, por 59 votos contra 21, Dilma está mais perto do fim!

Tenham todos um Bom Dia!

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