quinta-feira, 7 de julho de 2016

RAPIDINHAS


Líder vai convocar reunião para discutir sucessão de Cunha
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), disse que vai convocar uma reunião das lideranças na Casa para avaliar a possiblidade de encurtar o prazo para a eleição do sucessor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara. “Vou conversar com os líderes e, se acharem que devemos agilizar, vamos ter de mobilizar para dar quórum amanhã (sexta-feira) e na próxima semana para começar a contar o prazo regimental”, afirmou. Na avaliação de André Moura, três candidatos têm potencial para suceder Cunha – Rogério Rosso (PSD-DF), Fernando Giacobo (PR-PR) e Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Rodrigo Maia articula PT e PCdoB pela presidência da Câmara
Com a renúncia de Eduardo Cunha, está aberta a corrida pela vaga de presidente da Câmara. Rodrigo Maia (DEM-RJ), por exemplo, aposta que pode conseguir votos mesmo em partidos como PT e PCdoB. Seria um candidato para tentar evitar a vitória do Centrão na Câmara.
No PT, Maia cultiva excelentes relações com José Guimarães desde os tempos em que ajudou o governo Dilma Rousseff a aprovar um pacote de ajuste fiscal. No PCdoB, o deputado do DEM aposta na amizade com Aldo Rebelo, a quem ajudou a ser presidente da Câmara no passado.

Madrinha da bateria nega saber origem de dinheiro de ex-tesoureiro do PT
A madrinha da Escola de Samba Estado Maior da Restinga, de Porto Alegre, Viviane Rodrigues, negou saber a origem de pagamentos feitos a ela e a outros integrantes da agremiação que dizem ter trabalhado na campanha a deputado federal do ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, preso na Operação Abismo, da Polícia Federal. Ela também negou conhecer infomações financeiras da escola de samba. Viviane disse que "era muito focada no trabalho, muito séria". "Eu era uma funcionária normal. Recebi porque ninguém trabalha de graça. Muita gente está me pré-julgando, me colocando como uma criminosa. Não sei de onde vinha o dinheiro. Sei que não devo nada a ninguém."

O telefone oculto da Mossack Fonseca
Temendo ser grampeada, a Mossack Fonseca possuía um telefone criptografado apenas para contato com representantes do FPB Bank, banco panamenho acusado de vender offshores no exterior e atuar ilegalmente no Brasil. Para a Polícia Federal, a Mossack e a FPB atuavam juntas em um esquema de lavagem de dinheiro.(Radar/VEJA)

Morre o ator Guilherme Karam, aos 58 anos
Morreu na manhã desta quinta-feira o ator Guilherme Karan, no Rio de Janeiro. Vítima de uma doença degenerativa chamada síndrome de Machado-Joseph, Karan estava internado há quase dois anos no Hospital Naval Marcílio Dias. Seu último trabalho na TV foi em 2005, com a novela América, na rede Globo. Nascido no Rio de Janeiro, Karan ganhou popularidade no fim dos anos 1980, com o humorístico TV Pirata, o qual ajudou a fundar e onde interpretou diversos personagens como o capanga Agronopoulos, Zeca Bordoada e o apresentador da TV Macho.

Dirceu é indiciado pela 3ª vez na Lava Jato
José Dirceu, ex-ministro do governo Lula, foi indiciado pela terceira vez em decorrências das investigações da Operação Lava Jato. A Polícia Federal (PF) afirma que há indício de que o ex-ministro tenha cometido os crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O inquérito foi concluído em 22 de junho. Os investigadores da PF suspeitam que o ex-ministro tenha recebido dinheiro ilegal da empresa Hope, que mantinha contrato com a Petrobras. Em troca de e-mails e mensagens de celulares entre executivos, funcionários da empresa e operadores, Dirceu é tratado como "o VIP".

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